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PDT deixa para depois do carnaval decisão se fica com PSDB

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O PDT de Cuiabá adiou para depois do Carnaval a decisão de deixar ou não a base de apoio ao prefeito Wilson Santos (PSDB). O adiamento ocorreu durante reunião tensa marcada pelo embate entre os dois vereadores do partido: Toninho de Souza e Sérgio Cintra, que chegaram a trocar insultos e acusações abertamente perante os correligionários.

Durante a reunião ocorrida ontem, Cintra e Toninho chegaram a aumentar o tom da voz e bater na mesa. Cintra, no entanto, deixou o encontro antes do fim e falou com a imprensa, quando classificou Toninho como coronel e fisiologista. 

Cintra alega que Toninho, que é jornalista e presidente do diretório municipal, quer discutir a saída da base de apoio ao prefeito porque Wilson não teria se manifestado sobre o pedido para trocar o secretário de Esportes, Aurélio Augusto (também é do PDT). "Ele bateu na mesa e aumentou a voz achando que iria me intimidar por eu ser suplente em exercício. Eu fiz o mesmo porque não sou filho de pai assustado".

Ao terminar a reunião, Toninho alegou que Cintra está sendo incoerente e rechaçou o título de fisiologista. "A substituição na Secretaria de Esportes não é idéia minha. Foi assinada por oito membros do diretório. Por isso, queria é saber de qual lado ele está. Primeiro, ele era da base do Wilson. No meio da campanha de 2008 foi apoiar o Mauro Mendes (PSB). Depois do PDT fechar com o Wilson, ele assinou pedidos de CPI contra um prefeito que o partido apóia. Então, não sei de que lado está esse cidadão. Deve ser o das conveniências pessoais".

A reunião para discutir o apoio a Wilson foi solicitada pelo suplente Alonso Alcântara. A idéia encontra resistência entre pedetistas como o vereador licenciado e secretário municipal de Cultura, Adevair Cabral. Desde a campanha de 2008, o PDT integra a base do prefeito. Apesar de não ter uma data definida, a discussão de rompimento deve ocorrer até o fim de fevereiro. Os dois vereadores por Cuiabá são os únicos da mesma legenda a brigar abertamente. Dos 19 parlamentares, Domingos Sávio (PMDB) e Lúdio Cabral (PT) fazem oposição sistemática.

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