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PDT de Mato Grosso terá nova comissão provisória

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O PDT de Mato Grosso monta nesta semana sua nova Comissão Provisória Regional e deverá ser comandada pelo senador Pedro Taques, maior líder do partido em nível estadual. O entendimento pela instituição de uma nova Comissão Provisória foi decorrente do final do mandato dos atuais ocupantes no último dia 06 e acertada pelo presidente nacional da sigla, Manoel Dias, visando o reforço da agremiação que pretende se tornar uma das mais importantes do Estado e fazendo não apenas um trabalho de filiação partidária como de lançamento de candidaturas próprias ou coligadas nas eleições de 2012 para ocupar espaços políticos de olho em 2014, na sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB), hoje representante do grupo político do também senador Blairo Maggi.

O outro motivo seria contornar uma crise gerada pelas posições do próprio Pedro Taques no Senado e que desagradam a presidente Dilma Rousseff (PT) e os principais setores do governo federal, em que pese os pedetistas fazerem parte da bancada de governo. Taques tem se colocado e demonstrado ser independente.

Na primeira reunião do Conselho Político do governo federal, o PDT acabou excluído por causa das posições dos pedetistas contrários à votação do salário mínimo, e por causa de declarações de Taques que estão sendo consideradas desnecessárias. O senador começou a ser alvo de críticas da imprensa nacional ao tentar passar para a sociedade que vem sendo ameaçado em questões que sequer pode ser prejudicado, como corte de emendas às quais só terá acesso em 2013, quando se executa o orçamento que será aprovado em 2012, e na sua participação na Comissão de Constituição e Justiça.

A decisão de dar a direção regional do PDT a Pedro Taques foi uma maneira que a direção nacional encontrou para evitar que prospere também as conversas de que ele e Mauro Mendes (PSB), propagadores do Movimento Mato Grosso Melhor Pra Você, migrem para um novo partido que estaria sendo criado com a saída do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) para o PDB – Partido Democrático Brasileiro, criando uma alternativa para disputar as eleições de 2014.

"Não penso em deixar o PDT. Faço parte de comissões importantes e acho que minhas posições não prejudicam em nada a agremiação, pelo contrário demonstram que é necessário discutir as questões importantes para o país e para a sociedade", disse Pedro Taques.

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