O arco de aliança, formado por 13 partidos, que ajudou a eleger o governador Pedro Taques (PSDB) em 2014 deve ser mantido para as eleições municipais de 2016. De acordo com os presidentes do DEM, PSB e PSDB, as relações entre os partidos de cada município será respeitada e serão lançadas as candidaturas de acordo com a escolha de cada região, mas respeitando a aliança.
“Manda o bom senso. Que todos tenham o compromisso de saber se posicionar mediante a disputa eleitoral ou mesmo mediante a possibilidade de recuarem em razão de um entendimento maior”, explicou o presidente do DEM, deputado Dilmar Dal’Bosco, que reafirmou que o DEM vai caminhar junto com o PSB, por exemplo, em Cuiabá no processo eleitoral de reeleição do prefeito Mauro Mendes (PSB), assim como o PSB deverá caminhar com o DEM em Várzea Grande, na reeleição da prefeita Lucimar Campos. O Democrata é hoje o partido com o maior número de filiados em Mato Grosso, quase 60 mil. “O DEM disputará eleições em diversos municípios polos, mas não será empecilho a um eventual recuo nos casos em que os partidos aliados tiverem nomes em melhor condição de disputa”, ponderou Dal’Bosco.
De acordo com o presidente do PSDB em Mato Grosso, deputado federal Nilson Leitão, nos próximos 20 dias os partidos começarão a discutir as coligações em cada região. “Nós atendemos a um calendário eleitoral. Agora chegou a fase de discutir com os partidos essas alianças em cada município. O PSDB deu autonomia para os outros partidos definirem suas candidaturas próprias onde cada candidato tiver chance. É uma situação muito peculiar, cada município tem suas relações e nós tentaremos fazer de tudo respeitando a aliança”.
“Temos 13 partidos do arco de aliança que devem saber construir o entendimento em prol das siglas, das cidades, do Estado e principalmente da população. Eu participo do partido, não mando no partido, mas defendo que o entendimento seja a palavra de ordem e que o melhor nome seja o definido, independente da sigla a qual este pertença e desde que esteja entre aqueles aliados”, disse o governador Pedro Taques.
O presidente do PSB, deputado federal Fábio Garcia (foto), afirmou que as conversações estão acontecendo e os partidos estão trabalhando com objetivo de manter unida a base que ajudou a eleger o governador Pedro Taques. “As negociações estão acontecendo com mais intensidade em nível municipal. Nos municípios os partidos e pré-candidatos têm intensificado muito as conversas sobre apoios e alianças.
Em nível estadual nós estamos trabalhando nos principais municípios, com objetivo de manter unida a base e agregar a ela outras forças políticas que possam contribuir conosco em cada município. Os candidatos serão definidos através do diálogo entre os nossos representantes em cada município e a Executiva Estadual do partido”, disse Garcia.
Fazem parte da aliança PSDB, DEM, PP, PSD, PSB, PV, PPS, PSC, PRP, PSL, PRB, PTB e PSDC, que estiveram junto com o governador Pedro Taques nas eleições de 2014. Houve pequena alteração no arco, saindo o PDT, pelo qual Taques foi eleito, ingressando PSD, que se tornou da base depois de o vice governador Carlos Fávaro assumir a legenda. Em 2014 o PSD disputou o governo contra Taques, com a candidatura de Janete Riva.]