A confirmação da cassação do diploma da senadora Selma Arruda (Podemos), que deve sair do Senado tão logo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publique o acórdão da decisão no Diário Oficial abrindo prazo de até 90 dias para a realização de eleição suplementar, já movimenta a política estadual na corrida pela vaga e de Sinop menos três nomes sendo lembrados nos bastidores: Nilson Leitão (PSDB), Dilmar Dal Bosco (DEM) e Antônio Galvan (Aprosoja).
O ex-deputado e ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão, foi concorrente de Selma na mesma chapa em 2018. Teve boa arrancada, mas no fim do pleito terminou em quinto lugar, dividindo os votos do agronegócio, a quem ele e outro dois representavam. Agora, o tucano busca se viabilizar politicamente e também dentro do setor.
A grande concorrência no agronegócio vem justamente de “casa”. O presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, que, costumeiramente, critica políticos, também tem se articulado e pretende começar alto na política. Ele busca apoio nas bases sindicais e tenta se viabilizar no segmento.
Quem também tem o nome cogitado na lista de possíveis candidatos (esta semana a menção foi da deputada Janaína Riva) é o deputado Dilmar Dal Bosco, que é líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e que goza de prestígio entre os parlamentares. Dentro do partido, ele enfrenta concorrência do ex-governador Júlio Campos e do presidente do parlamento, Eduardo Botelho.
Quem disputou a eleição regular, como Carlos Fávaro (PSD) – cujo partido também acionou a justiça eleitoral para cassar Selma – e Adilton Sachetti (PRB) também tentam viabilizar as candidaturas.
O PT, embora cauteloso e aguardando a convocação do pleito, já fala no nome do deputado Lúdio Cabral. A esquerda ainda pode retornar com o Procurador Mauro (PSOL) e com a ex-reitora da UFMT, Ana Lúcia Neder (PCdoB).