terça-feira, 5/novembro/2024
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Partido deve permanecer no bloco de situação em Mato Grosso

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O PR deu claros sinais ontem de que poderá levar por terra os planos de compor com o PDT do senador Pedro Taques, pré-candidato ao governo nas eleições deste ano. O secretário-geral do partido no Estado, deputado estadual Emanuel Pinheiro, atacou o discurso da oposição que pede uma posição dos republicanos sobre “entrega de cargos do governo”, teoricamente, aguardada até o dia 26 deste mês, quando deve ocorrer novo encontro das legendas aliadas a Taques.

“Eu já disse isso e acho oportuno repetir. O PR não vai aceitar imposição de nenhum partido, nem da base, nem da oposição. Só a Justiça Eleitoral vai definir o tempo. Não foi o PR que procurou a oposição. Lá (oposição) querem fritar o Jayme Campos e estão tentando usar o PR porque não assumem o que querem. E acho que o senador Pedro Taques deve ter mais maturidade política”, alfinetou.

Se Emanuel assume a linha do contra-ataque, o presidente regional, Wellington Fagundes, segue um campo mais ameno. Ao analisar o resultado do encontro da oposição, disse que “não foi informado oficialmente sobre a reunião”. Mas não se esquivou de responder aos alertas dos oposicionistas, ao ressaltar que “o PR vem tentando discutir um programa de governo, de construção e não de oposição.

O partido está preocupado com o significado do Estado, assim como a população, no campo do desenvolvimento, um programa que busque o avanço para Mato Grosso. Discutir oposição, não é isso que o povo quer”, disse Fagundes.

O dirigente partidário reiterou ainda que “a decisão do PR será tomada na hora certa, num debate de diversidade e de pensamentos, e não seguindo encaminhamentos distantes dos interesses em comum, em nome da população, para a área pessoal”.

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