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Pai e irmão de ex-presidente da Câmara de Cuiabá são alvos de nova fase da operação

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A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Delegacia Regional de Cuiabá cumprem, esta manhã, um mandado de busca e apreensão na residência do juiz aposentado Irênio Lima Fernandes e notificou o advogado Lazaro Roberto Moreira Lima para o cumprimento de medida cautelar, por suspeitas de envolvimento na organização criminosa, investigada na operação “Castelo de Areia”. O juiz aposentado é pai e o advogado irmão do ex-vereador João Emanuel Moreira Lima.

Os dois investigados também tiveram medida cautelar de uso de tornozeleira eletrônica, decretada pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá. O juiz aposentado e o advogado  foram denunciados no inquérito da primeira fase da operação. As buscas na casa do advogado Lázaro foram realizadas na primeira fase da operação, quando ele foi conduzido coercitivamente para prestar interrogatório. 

O pai de João Emanuel Moreira Lima, o juiz aposentado Irênio Lima, foi identificado como um dos sócios da empresa  Group Soy e teria participado de alguns dos golpes cometidos pelo grupo criminoso constituído para este fim e que tinha o filho, o ex-vereador João Emanuel, também como sócio da empresa.

Os dois investigados, Irênio e Lazaro, serão intimados a comparecer no dia 3 de outubro, às 13h, em audiência na 7ª Vara Criminal, para colocar o equipamento de monitoramento eletrônico. A Justiça também deu a opção do pagamento de fiança fixada em R$ 229 mil, para cada um, caso desejem não usar a tornozeleira.

As buscas  realizadas por equipes policiais do GCCO, comandadas pelos delegados Flávio Henrique Stringueta e Diogo Santana Souza, e pelo delegado da Delegacia Regional, Luiz Henrique Damasceno, objetivam apreender documentos de esquemas operados pelo grupo.

A operação, deflagrada no dia 26 de agosto, levou para a prisão cinco membros da organização criminosa que lucrou mais de R$ 50 milhões, por meio de crimes de estelionatos operados pela empresa Soy Group, com sedes em Cuiabá e Várzea Grande. Os suspeitos respondem por crimes de estelionatos e organização criminosa.

O ex-vereador e mais seis pessoas investigadas na operação já foram denunciados pelo Ministério Público Estadual. Além de João Emanuel foram denunciados o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima e o juiz aposentado Irênio Lima Fernandes; os empresários Walter Dias Magalhães Junior, Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal e Marcelo de Melo Costa; o contador Evando José Goulart; e o comerciante Mauro Chen Guo Quin.

As investigações da Polícia Civil iniciaram com denúncias recebidas pela Delegacia Regional de Cuiabá e na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), unidade que preside o inquérito policial.

O número de vítimas da organização criminosa ultrapassa mais de 20 pessoas, sendo que algumas ainda estão procurando a Polícia Civil para denunciar o grupo. Foram identificadas vítimas no Estado de Mato Grosso, Ceará e Bahia.

Um novo inquérito policial foi instaurado, dentro da segunda fase da investigação, e já estima prejuízo de mais R$ 1 milhão, para sete vítimas ouvidas até o momento.

As informações são da assessoria de imprensa da Polícia Civil.

(Atualizada às 8h10)

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