O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, voltou a acusar o deputado federal mato-grossense Wellington Fagundes (PR) de ligação com a empreiteira Delta em obras tocadas pelo órgão federal. Ao responder o questionamento do senador Pedro Taques (PDT), ele ressaltou que os funcionários da própria empreiteira defendiam os interesses da empresa.
Entre os parlamentares, ele disse que Fagundes tinha “zelo pelas obras da Delta”. Sobre Waldemar da Costa Neto, Pagot cita “uma abrangência maior” e diz que o parlamentar também fazia pressões pela aprovação e liberação de documentos vinculados as sobras da Delta.
Pagot afirmou ainda que procurava cumprir as normas e procedimentos e se encontrasse alguma irregularidade, tomava as providências. Os assuntos eram discutidos pela diretoria colegiada. “Tenho convicção de que fomos atrás da melhor gestão possível. Se eu não cumpri meu papel como gestor, que eu seja apenado, para acabar de uma vez com essa história”.
Sobre os 98 contratos da Delta, com irregularidades, ele esclareceu que a empresa é a que detém o maior número de contratos de manutenção rodoviária e que, em um determinado momento, houve novas orientações do TCU e do CGU que atingiram todos os contratos, o que motivou um “pente fino”. “Não é porque a irregularidade está lá que a empresa é culpada. Às vezes a empresa não pode executar o contrato que teve o valor alterado”.
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