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Pagot recusa convite para ser coordenador da campanha de Riva

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Ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e considerado o “homem forte” no governo Blairo Maggi, Luiz Antônio Pagot, hoje nos quadros do PTB, declinou do convite feito pelo PSD para assumir a coordenação geral da campanha ao governo do deputado José Riva. “Houve o convite, analisei, mas não poderei aceitar por razões relacionadas ao trabalho que estou desenvolvendo. Tenho muitos projetos na área de navegação e não posso assumir esse compromisso agora”, explicou Pagot.

O planejamento da campanha de Riva foi debatido, na segunda-feira à noite, em extensas agendas. As deliberações internas sobre a majoritária estão sob acompanhamento de Janete Riva. Pagot, nesse cenário, surgiu como uma possibilidade de ampliar o poder de fogo do PSD, que detém na figura de Riva o perfil municipalista capaz de agregar respaldo da maioria dos 141 municípios de Mato Grosso.

Pagot esteve sempre na vanguarda das duas campanhas vencedoras de Blairo Maggi, hoje senador, ao governo, nas eleições de 2002 e 2006. Comandou pastas como a secretaria de Estado de Educação, Infraestrutura e Casa Civil da administração republicana. No período das convenções, Pagot foi simpático à aproximação do partido com o PSD, comandado no Estado pelo vice-governador Chico Daltro, candidato ao cargo de deputado federal. Essa posição ganhou adesão da ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB), que defendeu a aliança com os pessedistas.

Mas a tese perdeu força diante da aliança do partido com o PDT do senador e candidato ao governo, Pedro Taques. O presidente do PTB, Chico Galindo, selou respaldo ao projeto pedetista, integrando a equipe de coordenação de campanha. A decisão de Galindo afastou Serys do projeto do PTB, e ainda provoca descontentamentos internos.

Um dos responsáveis pelas ações, ex-presidente do Intermat, Aparecido Alves, destaca o foco municipalista da campanha do PSD. Foram formados grupos de trabalho em âmbito regional e municipal. Em cada uma das cidades será construída uma coordenação municipal “independente” do vínculo partidário. Essa é a deixa da legenda de que poderá fortalecer seus planos sobremaneira através do apoio de prefeitos do interior. Mais de 80 gestores já teriam acenado favoravelmente ao entrelace.

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