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Pagot nega ter sido citado em relatório da PF que investigou empreiteira

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O presidente do Departamento Nacional de Infra-estrutura, Luiz Pagot, rebateu as denúncias de que teria sido citado no relatório final das investigações da Polícia Federal, sobre as investigações da operação “Castelo de Areia, feitas na empreiteira Camargo Correa que fez repasses financeiros ilegais para partidos. Em nota enviada pela assessoria, Pagot rebate informações da Folha de São Paulo e “repudia, veementemente, a veiculação de informações vazias, desencontradas e sem qualquer comprovação. O DNIT nunca foi citado pela Justiça a prestar quaisquer esclarecimentos com relação a essa operação da Polícia Federal e até hoje não teve acesso ao referido relatório”.

A Folha apontou, na seção Painel, no último sábado, que foi feito “aditivo de R$ 155 milhões pagos à empresa. Cita também o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, e o PP -partido ao qual Nardes era filiado quando deputado federal. No caso de Pagot, aparece grifado o termo “compromisso”, estipulando o valor de R$ 500 mil”. 
 
A assessoria do DNIT aponta que “as eclusas de Tucuruí são obras sob a responsabilidade de execução direta da Eletronorte, sendo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) o órgão responsável pelo repasse de recursos e por aferir as prestações de contas. A construção das eclusas é uma obra iniciada há mais de 25 anos, com um projeto que, ao longo da execução, se demonstrou defasado, numa série de itens que são importantes para a conclusão da obra. Sendo assim, são mais do que necessárias as revisões em fase de obras, os aditivos e obras complementares, muitas advindas de recentes exigências socioambientais. O 13° aditivo dessa obra, feito em 17 de dezembro de 2008, quando o atual diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, já estava à frente da autarquia, é referente a recursos necessários para continuidade dos trabalhos executados pela Eletronorte. Todo o processo para aprovação desse aditivo passou pela Diretoria Colegiada e Auditoria do DNIT, pelo Gepac que tem representações de vários ministérios e ainda teve manifestação por parte do colegiado do Tribunal de Contas da União (TCU)”. 

 

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