O diretor afastado do comando do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, disse que está reunindo fatos e conversando com advogados para se “movimentar” a partir de amanhã. Sem dar muitos detalhes sobre o que seria este “movimentar”, Pagot disse que voltará a se pronunciar em momento oportuno. No entanto, de acordo com reportagem do G1.com, o mato-grossense deverá tomar algum tipo de medida contra o que ele chamou de “ação orquestrada” contra ele.
Durante as duas audiências que participou, na semana passada, a primeira no Senado e a segunda na Câmara dos Deputados, Pagot já havia lançado suposições, até mesmo de grampos telefônicos. Conforme Só Notícias já informou, Pagot afirmou ter recebido um telefonema no último dia 5, de uma pessoa que disse “trabalhar com informações do governo”, informando que os seus dois celulares estavam sendo monitorados há dois anos e meio.
“Essa pessoa me fez 11 relatos de conversas que eu tive, que comprovam que o meu sigilo telefônico não existe há pelo menos dois anos e meio”, contou o diretor. Ele afirmou não ter acionado a polícia, mas disse que “a atitude vai chegar no tempo e na hora certa”.
O mato-grossense, juntamente com a cúpula do Ministério dos Transportes, foi afastado a pedido da presidente Dilma Rousseff. Reportagem da revista Veja apontou que licitações seriam direcionadas para empreiteiras que teriam pago propina para integrantes da cúpula do ministério.