O primeiro suplente do senador Jaime Campos (DEM), Luiz Antônio Pagot (PR), que é diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), aguarda manifestação da Mesa Diretora do Senado para definir se assume ou não a vaga. O problema todo está numa interpretação de que se não assumir, o segundo será convocado e o primeiro perde inclusive a condição de suplente. Este fato estaria deixando Luiz Antônio Pagot e o próprio Partido da República preocupados.
O senador Jaime Campos apontou que existe um questionamento quanto a legalidade do suplente em não assumir, mas a resposta definitiva somente a Mesa Diretora do Senado poderá dar, já que se trata de um assunto regulamentado pelo Regimento Interno.
A situação se torna ainda mais complexa se realmente existir a possibilidade de uma candidatura do senador democrata Jaime Campos ao governo do Estado na sucessão de Blairo Maggi. Numa suposta eleição, caso Pagot perca a indicação de suplente agora, ele não poderia assumir em 2011 quando começaria o mandato do sucessor do atual governo além de 50% do mandato de senador. Jaime Campos foi eleito em 2006.
Nas eleições de 2010 estarão em disputa duas vagas de senadores, hoje ocupadas por Gilberto Goellner (DEM), primeiro suplente de Jonas Pinheiro falecido em 2008, e Serys Marly (PT). Eles foram eleitos em 2002 juntamente com Blairo Maggi, este para o governo do Estado, só que Maggi teve que passar por uma reeleição, em 2006 quando então Jaime Campos foi eleito.
O senador Jaime Campos confirmou ainda que existe um entendimento com o prefeito Wilson Santos (PSDB), dentro de uma possível coligação regional seguindo os entendimentos nacionais, de que “quem estiver melhor em 2010 será o candidato do grupo e vou colocar meu nome, tentar construir uma aliança e se o povo entender que eu posso governar meu Estado natal que é Mato Grosso vou disputar”, explicou.