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Pagot e Sérgio prometem disputa acirrada no PR pela vaga de candidato a governador

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Depois de perder a eleição em Rondonópolis, principal reduto eleitoral do governador Blairo Maggi e em Cuiabá, principal colégio eleitoral de Mato Grosso, o PR – Partido da República – se vê agora envolvido em uma disputa que pode provocar ainda mais rachaduras na agremiação e implosão dentro do esquema de união que tanto o governador quanto os caciques do partido tentam pregar para a eleição de 2010. E tudo porque o presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, deputado Sérgio Ricardo resolveu entrar na briga pelo direito de ser o candidato republicano ao governo do Estado.

Desde o final de sua reeleição em 2006, que o governador Blairo Maggi lançou para ser seu sucessor Luiz Antônio Pagot, atualmente presidente do Dnit – Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre. Terrestre. Tudo parecia que o partido iria unido em torno de um dos principais seguidores da filosofia Maggi. Mas, a união virou desunião a partir do momento em que o deputado Sérgio Ricardo resolveu entrar na disputa e bater de frente com o governador. Mesmo faltando pouco menos de dois anos para pleito, Pagot e Sérgio estão se articulando ao máximo visando o poder.

Na manhã desta sexta-feira em entrevista a uma emissora de rádio em Cuiabá, Pagot, que nos últimos dias vem visitando todos os órgãos de imprensa e mantendo encontros com a cúpula do PR, disse que continua com seu nome à disposição do partido e que espera ser o escolhido. Voltou a se alto proclamar como o mais preparado para assumir o governo como administrador e o mais determinado a trabalhar para o crescimento de Mato Grosso.

PEITANDO O GOVERNADOR

Mas a tarefa de Pagot não será fácil. Depois de ser preterido na disputa à prefeitura de Cuiabá e se recusar a subir no palanque e fazer campanha para o candidato do partido, Mauro Mendes, sempre alegando que a Assembléia Legislativa lhe tomava todo o tempo disponível, Sérgio Ricardo encontrou tempo para avisar que é candidato e que vai exigir que as bases escolham quem deva disputar o Governo do Estado.

Afirmando que em momento algum vem trabalhando para ser o mais novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o parlamentar disse que seu sonho é continuar na política e que deseja governar Mato Grosso. Foi mais duro ao afirmar que “sou uma opção eleitoral para o PR e vou começar a construir um projeto político dentro do arco de alianças que hoje dá sustentação ao governador Blairo Maggi”.

Querendo desbancar o poder do governador de indicar seu sucessor e afirmando confiar na expressiva votação que teve para a Assembléia Legislativa como fator para lhe garantir o direito de ser o candidato do partido, Sérgio Ricardo vai mais longe ao dizer que é o único capaz de articular uma aliança vencedora, que tem amplo trânsito entre os partidos que podem vir a ser aliados de sua candidatura. Seu argumento é simples. Diz que não se pode começar a construção de qualquer projeto discriminando os aliados.

Acreditando em sua vitória diante do concorrente Pagot, que tem o apoio do governador Blairo Maggi, Sérgio Ricardo aproveitou para dar uma lição de como vencer a disputado: “Acredito que qualquer um que tenha um projeto ou queira se colocar na condição de uma opção para o grupo, tem que conversar com todos os partidos dentro de alguns princípios básicos e lógicos que devem nortear qualquer iniciativa individual para que essa iniciativa obtenha o respaldo do coletivo”, assinala.

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