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Pagot deve antecipar demissão do Dnit

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Convictos de que o retorno de Luiz Antônio Pagot ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) é questão superada e sem condição de reversão, setores do PR começam a defender a possibilidade do mesmo não esperar o fim de suas férias, devendo antecipar o pedido de demissão. O assunto se tornou pior com a queda de José Sadok, interinamente indicado para responder pela diretoria-geral do Dnit na ausência de Luiz Antônio Pagot, que se encontra em férias regulamentares. Sadok caiu por tráfico de influência, já que sua esposa é proprietária de uma empreiteira que tem obras de R$ 18 milhões, todas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e autorizadas pelo então ministro interino na época, hoje titular da pasta, Paulo Sérgio Passos.

O tema gera “arranhões” entre legendas no Estado. Senador Jaime Campos (DEM), que faz parte da lista de parlamentares que assinaram pedido para criação de CPI para investigar o episódio, defende esclarecimento dos fatos. Prefere não polemizar ao lembrar que tudo deve ser explicado.

A grande dificuldade do PR está em se ver afastado do Ministério dos Transportes e dos seus órgãos auxiliares sem a competente e devida investigação dos fatos, ou seja, o Palácio do Planalto resolveu tirar todos sem ter uma apuração correta dos fatos. “Existem indícios que não foram comprovados e se for para falar em indícios não sobram lá muitas pessoas em nenhum governo”, disse um líder do PR. Nas reuniões desta semana em Brasília, a cúpula do partido chegou à conclusão de que houve toda uma engenharia montada para retirar os membros do PR da administração federal e que ao longo do segundo semestre nada ficará comprovado em relação às denúncias feitas de supostos pagamentos de propina.

O senador Blairo Maggi (PR/MT) em declarações a imprensa nacional condenou para a ministra Ideli Salvati (PT) a forma e o tratamento dado para Luiz Antônio Pagot e como as coisas estão sendo conduzidas, ou seja, se já existe a decisão de retirá-lo do Dnit, então por que não fazê-lo logo, pois a decisão é política e não legal como muitos colocam para justificar as férias do diretor-geral do Dnit.

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