Com a certeza que está se apresentando para trabalho de construir e viabilizar seu nome como candidato ao governo do Estado em 2010 para suceder Blairo Maggi, Luiz Antônio Pagot (PR) garantiu que vai, inicialmente, conquistar o direito de ser o candidato junto ao seu partido, depois junto às agremiação de um eventual arco de alianças e, por fim, apresentar uma proposta que leve a população a crer que todas as mudanças implementadas desde 2003 até 2010 proporcionarão ao futuro gestor de Mato Grosso condições de projetá-lo entre potências do desenvolvimento do Brasil.
Pagot reconhece que falta massificação ao seu nome e demonstra estar preparado e trabalhando para isto, quando assegura ter pesquisas qualitativas de avaliação em todo o Estado. “Faço política desde 1994, mas minhas ligações são mais com lideranças políticas, empresariais e até mesmo algumas populares, então preciso vencer etapas dentro do tempo que me resta para me tornar conhecido e vender a minha proposta de administrar e concluir o trabalho do governador Blairo Maggi que é consolidar em definitivo o perfil de Mato Grosso na economia nacional e mundial”.
Para o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura em Transportes (Dnit), cargo que assumiu a convite do presidente Lula e indicado por Blairo Maggi, no mês outubro de 2007, a função lhe afastou de Mato Grosso principalmente nessas eleições quando pouco esteve presente no primeiro turno em Cuiabá. Ele esteve por duas vezes por causa da greve dos servidores da entidade.
“Estive com o governador Blairo Maggi (PR) e manifestei a minha intenção de concorrer ao Governo do Estado em 2010 e senti que desde que eu me viabilize terei não apenas o apoio dele como do partido, de siglas aliadas além de outras autoridades e também da própria população”, explicou Luiz Antônio Pagot, assinalando que esteve no fim da semana passada em Várzea Grande visitando lideranças políticas e dando início as suas caminhadas. Pagot esteve na Casa Pereira e no Bom Sucesso conversando, ouvindo e ponderando. A ele é creditada a vitória a reeleição de Murilo Domingos.
Do outro lado ele também esteve com o ex-governador Júlio Campos (DEM) que foi derrotado em Várzea Grande e com sua esposa, a professora Isabel Campos, que convalesce de enfermidade. “Foi uma visita que eu estava devendo, mas como não poderia deixar de ser o assunto acabou indo para a seara política”, acrescentou.
Essas duas visitas demonstram que o pré-candidato está disposto a conversar com todas as correntes políticas para atingir seu intento de ser candidato ao governo de Mato Grosso e conquistar o Palácio Paiaguás. “Vou bater à porta de todos indistintamente, partidos ou políticos e quero viabilizar meu nome para a disputa, pois sei que sempre fui obstinado e determinado em minhas missões e meus compromissos”, disse o diretor-geral do Dnit, se ressentindo por não ter podido participar mais da campanha municipal.
Ele lembrou que esteve ontem com o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) definindo prioridades para conclusão de obras importantes. “Mesmo sabendo que ele pode ser candidato não deixei de trabalhar porque sei também que as obras vão atender a população de Cuiabá e de Mato Grosso e isto é o que importa. Assim é a política”, explicou Pagot, convicto de que conseguirá se viabilizar como candidato na mesma maneira em que arregimentará os partidos para lhe apoiar em sua missão política de chegar ao Paiaguás e dar continuidade ao grande trabalho realizado para transformar Mato Grosso em estado modelo para o Brasil.