O diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, afirmou que Mato Grosso irá assistir em 2009 uma verdadeira revolução na área da malha rodoviária federal. A declaração foi feita ao anunciar a contratação R$ 1 bilhão em obras e serviços para rodovias federais no estado. Além desses recursos, existem projetos para mais R$ 1,4 bilhão, totalizando assim R$ 2,4 bilhões.
O principal empreendimento a ser executado será a duplicação da BR-163, de Rondonópolis ao Posto Gil, perto de Diamantino, com os primeiros trechos de obras previstos para junho de 2009. Os recursos serão investidos, de acordo com Pagot, na conservação, restauração e pavimentação das principais rodovias federais que cortam Mato Grosso. Ele informou que a BR-158, que liga o Vale da Araguaia ao Pará, irá receber obras de implantação, criação da rodovia e pavimentação em 201 quilômetros, no valor R$ 158 milhões.
Está previsto também a conclusão da pavimentação da BR-364, no trecho que liga Diamantino a Deciolândia, para o primeiro semestre de 2009. Até o km 675, os 61 quilômetros têm orçamento de R$ 62,9 milhões. Do km 675,9 a Deciolândia são R$ 50,3 milhões para os 44,1 quilômetros de obra. Está em processo de licitação o trecho que liga Deciolândia a Itamarati Norte. A obra vai custar cerca de R$ 100 milhões. De Mundo Novo a Sapezal, a pavimentação de 106 quilômetros irá custar R$ 134 milhões.
Pagot afirmou que a superintendência do Dnit em Mato Grosso concluiu, no final de 2008, licitações para 1.719 quilômetros de obras que incluem serviços de conservação, restauração e implantação de rodovias. As obras serão realizadas a partir do primeiro trimestre de 2009. Segundo ele, estão contratadas obras com serviços mais complexos, como troca de pavimento e escavações para a BR-163, no valor de R$ 159.5 milhões, no trecho de Lucas do Rio Verde a Nova Santa Helena.
Para obras de conservação e recuperação, estão sendo destinados R$ 129,2 milhões. Os trabalhos serão realizados nas BRs 070, 158, 163, 174 e 363. Serão realizadas obras, por exemplo, na 070, no trecho de Cáceres até a fronteira com a Bolívia, numa extensão de 84,2 quilômetros ao custo de R$ 9.4 milhões.