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Orçamento de Sorriso é debatido com moradores

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Os vereadores sorrisenses debateram com a comunidade, em audiência pública, a Lei Orçamentária Anual  para o ano de 2013. A Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização apresentou aos expectadores o projeto de lei 68/2012, de autoria da prefeitura, estabelcendo em R$ 167,8 milhões, o orçamento. R$ 47,7 milhões vão para a Educação, o que representa 31,33%. Para a Saúde R$ 32,9 milhões, correspondente a 21,59%. Em terceiro lugar na distribuição da receita está a Secretaria de Obras com R$ 20,8 milhões (13,67%).

Os vereadores responderam pergunts dos moradores público como as carências enfrentadas pelos professores diante das más estruturas nas escolas, a importância em se investir em projetos socioeducativos e melhorias no atendimento e prestação de serviços referentes a saúde pública no município. Para a professora Amélia Comin de Souza, que questionou e sugeriu alterações no projeto, mais pessoas deveriam se interessar em saber onde estão sendo investidos os recursos públicos. "Se é uma audiência, o nome já diz, é o momento certo para a população conhecer e debater o orçamento. Pois todo este montante apresentado é o nosso dinheiro também, proveniente do pagamento de impostos", destacou.

Como uma representante da educação, Amélia criticou na audiência a omissão do Estado em atender as necessidades básicas nas escolas. "Apesar da alta arrecadação, o município não dá conta de atender a todos os alunos, cujo quadro é crescente. Precisamos também cobrar do Governo Estadual mais comprometimento com os nossos estudantes".

O professor Marcos Vieira, conhecido como Marquinhos, também defendeu que é importante a participação popular nas discussões. "É necessário que todos conheçam as previsões orçamentárias, pois está ligada diretamente ao nosso cotidiano. Sempre defendo que a educação deve ser prioritária na distribuição do orçamento. Entendo que se o setor estiver bem atendido, todas as áreas reagem positivamente, pois com educação teremos menos pessoas doentes, menos problemas sociais e de segurança pública", comentou Marquinhos.

Para o relator da Comissão, o vereador Hilton Polesello (PTB), a participação popular é imprescindível na hora de definir onde serão aplicados os recursos. "Além deste discussão, o projeto continua tramitando durante esta semana na Câmara, então se ainda alguém tiver alguma sugestão, crítica, pode vir até esta Casa de Leis que será muito bem recebido. A previsão é de que o projeto seja votado já na próxima segunda-feira, no dia 10".

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