O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, encaminhou nesta segunda-feira pedido a presidente do Tribunal Regional do Trabalho-23ª Região, juíza Maria Berenice Carvalho Castro Souza, solicitando a suspensão do recolhimento das custas processuais enquanto durar a greve dos bancários. A idéia é permitir que os processos possam ser distribuídos sem qualquer prejuízo. “Esperamos que a Justiça do Trabalho esteja sensível a esse problema. Tão logo a greve se encerre, as custas de distribuição serão recolhidas” – frisou Francisco Faiad.
Faiad adiantou que nesta terça-feira, o mesmo pedido será formulado junto a Justiça Estadual e também na Justiça Federal do Estado. Ele disse esperar uma pronta resposta por parte dos dirigentes do Poder Judiciário, até porque ainda não se sabe ao certo quantos dias levará para que o movimento grevista possa chegar ao seu final, com as negociações entre bancários e donos de bancos. As custas de distribuição são recolhidas somente na agência bancária credenciada.
Nas últimas informações sobre a greve, foi oferecido aos bancários reajuste de 6%, com abono de R$ 1.700 e parcela fixa da PLR passaria para R$ 800,00. No caso da Participação nos Lucros e Resultados, PLR, a regra seria de 80% d o! salário mais uma parte fixa de R$ 800, pagas em duas vezes, como nos anos anteriores. A diferença é que a parte fixa sofreria reajuste maior, passando de R$ 705 para R$ 800, evolução de 13,45%.