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Novos integrantes podem mudar cenário eleitoral na Assembleia Legislativa

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O julgamento de recurso ordinário do candidato a deputado estadual, Valdir Barranco (PT), na pauta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desta quinta-feira, e a posse do primeiro suplente Gilmar Fabris (PSD) no dia 1º de fevereiro, na vaga do deputado Walter Rabello, do mesmo partido, falecido ontem, poderão garantir vantagem da chapa à mesa diretora da Assembleia Legislativa, encabeçada por Guilherme Maluf (PSDB), tendo Mauro Savi (PR) na primeira-secretaria. Barranco e Gilmar tendem a apoiar essa formação, com dois votos a mais para Maluf, que atualmente contaria com 13, além das bênçãos do PDT do governador eleito Pedro Taques.

Barranco, que teve seus 19.227 votos congelados por ser considerado ficha suja, poderá tirar a vaga de Peri Taborelli (PV) se lograr êxito no TSE. Taborelli caminha com o grupo dos 11, como se denomina o bloco aliado a Taques, que está dividido.

A falta de entendimento para formação de chapa na disputa pela presidência do Poder Legislativo atinge não só a situação a partir de 2015, com 11 parlamentares, como a oposição, com 13 parlamentares.

Maluf, na situação, contaria com apoio do presidente estadual do PDT, deputado Zeca Viana, do deputado eleito, Leonardo Albuquerque, do mesmo partido, e de Dilmar Dal Bosco (DEM). A oposição com Mauro Savi poderia ser por si só vencedora, não fossem as dissidências internas com vozes contrárias como as dos deputados Emanuel Pinheiro, Ondanir Bortolini e Sebastião Rezende, todos dos quadros republicanos, além de José Domingos Fraga (PSD), postulante a vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Sem contabilizar os votos de Gilmar e de Barranco, se vencer no TSE, a chapa de Maluf somaria teoricamente 13 votos no atual contexto. Assim, uma vitória do petista e a posição alinhada de Gilmar Fabris com outros membros da bancada em favor do tucano, podem consolidar eleição com folga de Maluf.

Zeca Viana aposta na chance de vir a ser selado consenso para chapa única, em encontro que será buscado com o deputado eleito, Eduardo Botelho (PSB). Impulsionado por articulações nos bastidores do presidente estadual do PSB, prefeito Mauro Mendes, Botelho é o preferido pelos descontentes do grupo dos 11 para liderar a corrida ao comando da Casa de Leis. Ele tem ao seu lado, por exemplo, apoiadores como o deputado eleito Oscar Bezerra (PSB). Essa seara é permeada ainda com a possibilidade de essa chapa vir a ser encabeçada pelo republicano, Emanuel Pinheiro.

Zeca admitiu ontem “resistências” na situação em relação ao nome de Botelho. “Existem sim resistências. Não é que as pessoas coloquem isso abertamente, mas temos um campo de resistências e precisamos discutir. Vamos ter uma reunião nos próximos dias, e acho que até o fim de semana poderemos ter novidades, porque todo o trabalho vem sendo feito para buscar uma unidade. E o diálogo deve perdurar até a eleição”, disse Viana.

Botelho informou ontem ter se reunido com Walter Rabello no início desta semana, e preferiu não “dimensionar” os reflexos para a conjuntura da Mesa Diretora, com a perda do pessedista. “Tivemos uma reunião e o deputado Walter estava propenso a caminhar com a gente. Mas estou muito consternado com sua morte, com a grande perda e acho que esse assunto deve ser tratado em outro momento”, assinalou na tarde de quarta-feira.

Maluf seguiu a mesma linha. “Acredito que poderemos chegar a um entendimento, com diálogo aberto sempre. Agora prefiro não comentar a respeito da disputa, porque perdemos um representante da população no Poder Legislativo”, disse o deputado ao se referir à precoce morte de Rabello.

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