O partido Novo vai manter o nome do economista e professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Sinop, Feliciano Azuaga, como candidato ao Senado na eleição suplementar, remarcada para novembro, que vai escolher o substituto da ex-senadora Selma Arruda (Podemos) cassada em dezembro passado por abuso de poder econômico e prática de caixa 2 na campanha de 2018. A agremiação espera que o Tribunal Regional Eleitoral defina o calendário e as regras do pleito para ratificar as decisões aprovadas em processo seletivo interno e efetivadas na convenção realizada em março.
Além de Azuaga na cabeça de chapa, a composição vai manter o empresário cuiabano Sérgio Antunes na primeira suplência. No entanto, terá que mudar o nome do terceiro integrante, uma vez que o empresário Edgar Belz foi aprovado na seleção interna e pretende disputar uma vaga de vereador em Cuiabá. A indicação do segundo suplente, segundo Azuaga, deverá ser feita nos próximos dias.
O economista explicou que a incerteza de calendário dificulta a análise da campanha neste momento e que por isso os trabalhos são realizados internamente no partido. Ele tem dúvidas, por exemplo, de como serão feitas as convenções, se reuniões com aglomerações serão permitidas e sobre como será a relação com a campanha municipal.
“Do ponto de vista estratégico da campanha este adiamento é ruim porque divide a atenção e gera dúvidas de como o processo será. Isso prejudica o planejamento e execução da campanha. Por outro lado, a definição de uma data é boa porque temos a certeza de que vai ter uma eleição e de que o representante de Mato Grosso não vai ser escolhido por uma decisão liminar”, afirmou, ao Só Notícias.
Além de Azuaga, outro sinopense mantém-se firme no propósito de disputar a cadeira no Senado. Conforme Só Notícias informou, o ex-prefeito e ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) também espera a definição do calendário para reativar a campanha interrompida pela pandemia do novo Coronavírus.
Até a realização da campanha, a vaga deixada por Selma é ocupada pelo senador interino Carlos Fávaro (PSD), que terminou em terceiro lugar no pleito de 2018 e que conseguiu liminar do Supremo Tribunal Federal para representar o Estado no Senado. Ele, que também foi aprovado em convenção de março, deve concorrer na eleição de novembro.