O partido Novo realizou sua convenção ontem, em Cuiabá, e homologou a candidatura do advogado Waldir Caldas ao Senado e de uma chapa com 13 candidatos a deputado federal, sendo oito só de Sinop. Cumprindo uma resolução nacional, a agremiação decidiu não se coligar com outros partidos, por incompatibilidade de ideias, e promete não usar dinheiro do fundo partidário para promover seus candidatos.
De Sinop, foram homologadas as candidaturas do professor doutor e economista Feliciano Azuaga, da advogada Andréa Adorno, da empresária Roberta Lange, da fisioterapeuta Vanessa Tomizawa, e dos médicos Marcos Fernandes, Juliana Lobo, Eduardo Dossa e Émerson Ribeiro. A chapa ainda é composta por Paulo Grando, Antônio Carlos Rezende, Flávio Muller, Heitor Santana e Rogério Pimenta.
O presidente do Novo em Mato Grosso, Anderson Iglesias, explicou ao Só Notícias, que a decisão de focar no Congresso Nacional também é uma diretriz do partido, que vê no Legislativo uma oportunidade de mudar o Brasil, e também uma opção estratégica para que os diretores possam fiscalizar a atuação dos eleitos.
“A gente vai de chapa pura e isso foi uma decisão do partido, até por uma questão de sustentabilidade. Como o partido está começando agora, a gente tem toda uma estrutura de governança para apoiar os futuros eleitos, a gente decidiu focar no Congresso Nacional. A gente acha que a maior mudança que o Brasil precisa é no Congresso Nacional, então estamos com todos os esforços focados em eleger os deputados federais e o senador”, declarou.
Diferente dos outros partidos, o Novo realizou um processo seletivo, dividido em quatro etapas, com 30 pré-candidatos no qual 15 foram aprovados. Destes, um preferiu não avançar com a candidatura e outro não pode compor a chapa para que o partido atingisse os 30% de mulheres exigidos pela cota de gênero. Os candidatos homologados são todos profissionais liberais, funcionários públicos e não têm experiência em política.
A intenção do Novo, explicou Iglesias, é fazer pelo menos 160 mil votos e atingir o cociente eleitoral e eleger pelo menos um dos nomes. Para isso, eles pretendem usar a “sola do sapato” e as redes sociais, aproveitando o sucesso que o partido tem, principalmente no Facebook com mais de 1,5 milhão na página nacional.
(Atualizada às 11:54h)