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Novo diretor da Polícia Federal quer evitar exposição de presos

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O novo diretor da Polícia Federal (PF), Luiz Fernando Corrêa, disse que a instituição vai preservar a imagem das pessoas presas durante as operações, dando continuidade ao trabalho iniciado na gestão de seu antecessor, Paulo Lacerda, que vai assumir a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
As orientações para diminuir a exposição dos denunciados foram formalizadas em um manual de procedimentos entregue por Lacerda à nova diretoria da instituição.

“O destaque da atuação da PF não deve ser necessariamente uma imagem, mas o conteúdo da prova ou da prisão. Mais do que ver uma pessoa ser jogada dentro de um camburão, o que deve marcar é o conteúdo e o impacto daquela investigação para a sociedade, e não aquela imagem de alguém sendo jogado como uma carga”, avaliou o novo diretor.

Segundo Corrêa, a mudança nos procedimentos não é uma crítica ao modo como vêm sendo feitas as prisões da PF, mas uma evolução institucional. “A sociedade amadurece – hoje ela quer que se combata o crime com rigor, com firmeza por parte do Estado, mas sem exagero em termos de agressão às liberdades ou a procedimentos desnecessariamente agressivos”, acrescentou.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que a mudança é resultado de uma avaliação feita na gestão anterior e que a novas “normas técnicas” foram definidas pela PF e pelo Ministério da Justiça.

“Vai ser um aperfeiçoamento. De algum tempo para cá já existe um pouco mais de cuidado com a exposição das pessoas, mas não haverá nenhum tipo de redução nas ações da PF. Ao contrário, as ações vão continuar e se aprofundar”, afirmou, em discurso durante a cerimônia de posse.

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