O conselheiro José Carlos Novelli foi empossado, hoje, 56º presidente do Tribunal de Contas do Estado adiantou princípios que vão nortear sua gestão, ressaltando que o foco será a melhoria da administração pública, notadamente a municipal. Novelli lembrou que dos 141 prefeitos empossados neste ano, 88 estão tendo sua primeira experiência frente à gestão pública. “Entendemos que o planejamento é a melhor ferramenta para auxiliar a boa governança. Vamos concentrar esforços na função orientadora do tribunal, por meio da sua Escola Superior de Contas, para capacitar os gestores públicos e as suas equipes. Avançar nas parcerias institucionais na busca da solução dos problemas em comum e estimular as ações colaborativas. Trabalhar de forma integrada, colocando o TCE como ponte entre as organizações das duas esferas da administração pública mato-grossense, no que contamos com especial atenção dos Poderes Executivo e Legislativo estaduais para a execução dessa relevante tarefa”.
Ele ressaltou sua alegria em, após inúmeros percalços e depois de dez anos, ver o tribunal pleno completo. “Pleno na sua legitimidade. Pleno no seu respeito. Pela terceira vez, sou honrado com a missão de presidir a instituição. Recebo o bastão do conselheiro Guilherme Maluf, a quem agradeço e cumprimento pela condução do TCE nesse período crítico de pandemia e pelo equilíbrio pessoal, pelo compromisso público e pelo espírito de harmonia”. Novelli pontuou que na gestão 2022/23 terá contribuição de todos os conselheiros, tanto no desempenho da função de relator, quanto na condução e execução de programas e projetos, que juntos vão implementar. “Essa vai ser a gestão de Novelli, de Antonio Joaquim, Valter Albano, Waldir Teis, Domingos Neto, Sérgio Ricardo e Guilherme Maluf. Do conjunto dos servidores, técnicos, auditores e procuradores que formam esta Casa. Aqui vocês têm um soldado. Pronto para fazer o melhor de si”.
Novelli agradeceu o apoio de seus familiares. “Minha esposa, meus filhos, genros e netos, vocês são o suporte nesta minha caminhada, o ombro e o colo onde sempre pude chorar e recostar depois de cada batalha. Feliz de quem tem uma família! Posso dizer que sou mais feliz porque tenho duas famílias. A minha segunda família é o Tribunal de Contas”.
Ao “passar o bastão”, o conselheiro-presidente, Guilherme Antonio Maluf, que assume o cargo de corregedor-geral no próximo biênio, ressaltou a sensação de dever cumprido e destacou como sua maior realização, a harmonização trazida para dentro do Tribunal de Contas e a integração com os Poderes. “A harmonia interna e externa talvez seja o meu maior legado”. “Um tribunal contemporâneo não pode existir só para aprovar e reprovar contas públicas, tem que ser capaz de mudar a vida do cidadão. Capaz de garantir políticas públicas, não as executando, mas auxiliando os Poderes, capacitando os gestores, dando condições para que tenham um caminho voltado, sobretudo, para a eficiência”.
Nesse sentido, Maluf ponderou que na próxima gestão, sob liderança de Novelli, todos os conselheiros vão trabalhar conjuntamente, integrados nessa propositura e nunca esquecendo que é preciso manter a união com os poderes e respeitar todas as prerrogativas.
O governador Mauro Mendes também exaltou a busca da eficiência da gestão pública, destacando o importante papel desempenhado pelo Tribunal de Contas. “Essa busca é algo primoroso. Existem diversos mecanismos para fiscalizar e penalizar o desvio de recursos públicos, mas não existem para coibir a ineficiência, a meu ver, esse é o principal mal na administração pública”. Mauro desejou ainda uma profícua gestão aos empossados e que o órgão e o governo possam criar sinergias para buscar essa eficiência. “Que possamos mirar em algo diferente. Não podemos dar as mesmas soluções para os mesmos problemas, pois teremos os mesmos resultados. Acredito que nos vocacionando cada vez mais para buscar eficiência, vamos construir esse país do futuro que sempre quisemos e que continuamos a querer para nós e para nossas famílias”.
Já o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, disse que, ao longo dos 20 anos que tem de vida pública, pode assegurar o quanto o Tribunal avançou e contribui com as políticas públicas do estado. “Isso mostra uma sintonia grande e o rumo que o Tribunal vem traçando para os próximos anos, no sentido de trabalhar melhor a gestão pública do estado e a efetividade da aplicação dos recursos públicos”.
A informação é da assessoria.