As últimas ações dentro do Movimento Mato Grosso Muito Mais que respalda a candidatura de Mauro Mendes (PSB) ao governo do Estado e de Pedro Taques (PDT) ao Senado Federal acabaram provocando rachas em todos os partidos que formalizam apoio ao movimento, como no caso do PDT que já vinha montando uma chapa de candidatos a deputado federal que agora serão obrigados a recuarem diante da posição assumida pelo presidente do partido em Mato Grosso, Otaviano Pivetta em disputa uma vaga na Câmara Federal.
A suposta participação eleitoral de Pivetta que seria apenas para dar respaldo a outras candidaturas e compromissos como o assumido por Mauro Mendes com a reeleição de Valtenir Pereira (PSB), acabou provocando problemas internos no PDT. A situação piora com criticas de Pedro Taques (PDT) reforçadas ontem pelo próprio Mauro Mendes e por Percival Muniz de que estaria havendo uma cooptação financeiras de membros do Movimento e dos partidos para evitar a candidatura majoritária de ambos os pré-candidatos.
Tanto Mauro Mendes, quanto Percival Muniz e Pedro Taques acusaram o governador Silval Barbosa (PMDB) e o pré-candidato tucano Wilson Santos de estarem por trás das articulações.
O membro do PDT Nacional, Rodrigo Rodrigues que planejava o lançamento de sua candidatura a deputado federal discordou de como as coisas estão sendo tratadas dentro do partido e achou que a posição adotada pelo deputado Otaviano Pivetta de retomar uma candidatura negada anteriormente só prejudica ainda mais a sigla.
“Isto não vai terminar bem. Estão prejudicando a todos que sempre militaram no PDT, trabalharam na construção do partido para atender a reclamações pessoais daqueles que chegaram ontem e querem se postar como grandes líderes políticos, seja por bem o na marra”, assegurou Rodrigo Rodrigues.
A situação se tornou tão instável que os presidentes dos partidos resolveram adiar para o último prazo legal, dia 30, as convenções das siglas, prevendo problemas até a confirmação em definitivo das candidaturas e dos nomes.