O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, esta noite, por maioria, que os votos concedidos a candidatos que tiveram o registro de candidatura indeferido não serão computados aos partidos. Por 4 x 3 a corte esclareceu que mesmo os candidatos que estavam com o registro deferido no dia da eleição, mas sofreram posterior indeferimento não transferirão sua votação ao partido para fins de cálculo do quociente eleitoral nas eleições proporcionais (deputado estadual e federal). Os entendimentos do TSE, retirados do julgamento desse processo, servem como parâmetros aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) que têm até sexta-feira para diplomar os eleitos.
Esta decisão deve mudar a composição da bancada federal de Mato Grosso e considerando que Pedro Henry conseguiu, também hoje, registro de candidatura, seus 81 mil votos são considerados válidos, ele está reeleito, e Nilson Leitão deve perder a vaga, ficando como primeiro suplente. Se tivesse obtido 6 votos a mais na eleição de outubro, estaria com eleição garantida. Saguas Moraes (PT), que estaria com vaga ameaçada pela mudança no coeficiente, está entre os 8 eleitos reeleitos.
Mas, nesta 5ª feira de manhã, o TRE deve fazer a retotalização de votos em Mato Grosso e anunciará quem será diplomado como deputado federal e suplentes.
Pedro Henry confirmou ao Só Notícias que vai ser secretário estadual de Saúde e, com isto, o 1º suplente Roberto Dorner, de Sinop, assumirá na Câmara dos Deputados.
O TSE também decidiu esta noite que, ao proclamar o resultado, o plenário ressaltou ainda que os candidatos com registro indeferido até a data da diplomação não serão diplomados.
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