O deputado Dilmar Dal” Bosco (DEM) debateu com o presidente do Sindicato das Indústrias Madereiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), Gleissson Tagliari, a medida do Tribunal de Justiça que suspendeu a lei complementar 485/2013, revogando a obrigatoriedade de classificação e identificação da madeira extraída em Mato Grosso. Dilmar também concorda que a retomada da identificação prejudica o transporte de madeira no Estado, além de contribuir para o “retrocesso da base florestal” que não tem laboratório voltado para esse processo.
O setor madeireiro e lideranças políticas pretendem organizar um movimento de forma a pressionar o governador Silval Barbosa (PMDB) para recorrer da decisão judicial, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Dilmar aponta que o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) não tem estrutura para classificar a madeira corretamente. “Acredito que a identificação da madeira não protege as espécies, ou o meio ambiente, apenas dificulta o transporte das mais de 30 essências existentes no Norte do Estado. Se o fiscal do Indea entender que uma das madeiras transportadas em um caminhão está em desacordo com a Nota Fiscal ou a Guia de Transporte, ele tem o poder de apreender toda a carga, gerando prejuízos tamanhos ao setor”, pontuou Dilmar, ao afirmar que toda madeira já é classificada na floresta e tem seus laudos aprovados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Em dezembro de 2012, Dilmar liderou um movimento no parlamento estadual e conseguiu a aprovação da Lei Complementar que acabou com a obrigação de cargas de madeiras serem classificadas pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), informa a assessoria.