O prefeito de Matupá, Valter Miotto Ferreira (MDB), declarou, ontem, apoio para a candidatura de Nilson Leitão (PSDB) ao Senado e gravou vídeo manifestando apoio expresso para o deputado, agradecendo pela parceria e o empenho do parlamentar nos encaminhamentos dos pleitos locais na capital federal. “Trabalhando há 20 anos na vida pública, só consegui fazer o que fiz aqui no município de Matupá, assim como aos demais municípios do extremo Norte que possuem interesses comuns, foi porque tive um companheiro lá em Brasília”, declarou o prefeito, referindo-se a Leitão.
Durante sua passagem por Matupá, Nilson lembrou que teve a coragem de tratar temas espinhosos, como o direito à propriedade. O deputado apresentou projeto que traz segurança jurídica ao resguardo e cumprimento do direito de posse. O Projeto de Lei 10010/2018 trata das decisões de processos em caso de invasão coletiva, passando a permitir o uso de força policial quando e se necessário for. “Matupá e região já viveram diversos conflitos agrários. Graças a ação do ex-governador, Blairo Maggi, diversas propriedades compreendidas em mais de 13 milhões de hectares de áreas pertencentes à União foram regularizadas pelo Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] em 2005. Eram pessoas que produziam nessas áreas há mais de 25 anos e tinham o direito de propriedade de posse”, destacou o candidato a senador.
Ele também enfatizou sua luta pelo aprovação do projeto que está tramitando na Câmara e trata do direito de porte de arma de fogo em propriedades rurais. “Se entra um bandido na sua propriedade você tem que ter o direito de defender a integridade da sua família, primeiramente. Há locais onde não há sinal de telefonia móvel, não existem meios para acionar de imediato a força policial. Isso tem que mudar. O homem do campo precisa viver mais seguro”, sentenciou.
No entanto, Nilson destaca que esse credenciamento de acesso às armas deve ser seguido critérios rigorosos, visando garantir a segurança dos demais. “O porte de arma de fogo no campo não pode servir de mola indutora ao conflito agrário, mas sim visando a segurança de quem mora no campo. Utilizada em último caso. É como dirigir um carro. Você precisa de habilitação, preparo técnico e psicológico para usufruir desse direito”, explicou.
A informação é da assessoria.