O novo relatório elaborado pela comissão de ética da câmara de Colíder (130 km de Sinop), sobre o caso da prisão de vereadora Regiane Rodrigues de Freitas, acusada de suposto envolvimento com o tráfico de drogas, deve ser finalizado e apresentado no início de julho. A expectativa é do relator da comissão, vereador Admar Mânica.
“Ela já foi notificada. Já está marcada também a audiência para ouvi-la. Se ela quiser novamente, será dia 16”, explicou, ao Só Notícias. A vereadora, que já prestou depoimento durante o primeiro processo (que foi arquivado) poderá optar por manter o que já foi dito. Caso queira participar da audiência, deverá ser conduzida até Colíder (atualmente está presa em Cuiabá). Ontem, venceu o prazo para ela entregar nova defesa prévia à comissão.
De acordo com Mânica, este processo deve seguir mais rapidamente já que a comissão tem as provas e outros elementos necessários para a elaborar o relatório. Após depoimento, haverá as alegações finais e o relatório para apresentação e votação dos legisladores. “Antes estávamos depedendo para trazê-la para cá ou irmos a Cuiabá. Aguardamos para fazer junto com o da Justiça e evitar transtornos, por isso que atrasou”, explicou.
Conforme já informou Só Notícias, no mês passado, a câmara decidiu – após 12 horas de sessão – pelo arquivamento do processo do conselho de ética sobre a prisão da vereadora. O motivo foi o término do prazo legal para votação dos relatórios, que era de 90 dias.
Um dos relatórios da comissão de ética defendia absolvição da vereadora apontando que ela é dependente química, conforme depoimento que ela prestou. Mas um dos integrantes da comissão defendia a cassação considerando que, de qualquer forma, teria ocorrido quebra de decoro.
Regiane foi presa em outubro do ano passado, durante operação da Polícia Civil, acusada de suposto envolvimento com tráfico de drogas na região. Em depoimento, mês passado, a parlamentar afirmou que foi usuária de drogas mas que é inocente das acusações de tráfico ou de favorecimento. Ela foi presa com outras 10 pessoas e, pelo menos quatro pedidos de liberdade foram negados pelo Tribunal de Justiça.