Além de preso e expulso do partido, o vereador Ervino Kovaleski, de Marcelândia, (210 km de Sinop) corre o sério risco de ser afastado e sua vaga na câmara ficar com o suplente. O promotor Dannilo Preti Vieira ajuizou, agora há pouco, ação de improbidade administrativa pedindo liminar para que o vereador seja afastado imediatamente. Ele também requereu a indisponibilidade dos bens do acusado. A informação foi confirmada, em primeira mão, ao Só Notícias.
Dannilo está convicto que há provas de corrupção contra Ervino, acusado de receber dinheiro para votar em um determinado candidato a presidente da câmara municipal e, recentemente, ter pedido R$ 6 mil, um terreno e uma chácara, ao presidente do DEM, para permanecer no grupo de oposição e não voltar para a base de sustentação do prefeito.
“Está claro para o Ministério Público que houve corrupção. A quebra de sigilo bancário do vereador confirmou alta movimentação financeira, em alguns meses de 2009, e não é condizente com sua renda mensal. Também foram vários depoimentos tomados, inclusive de vereadores, confirmando que houve corrupção envolvendo vereador Ervino”, afirmou o promotor.
O pedido deve ser analisado, possivelmente na próxima semana, pelo juiz Anderson Candiotto, que decretou, esta semana, a prisão preventiva de Ervino Kovaleski. Ele permanece no Ferrugem, em Sinop, para onde foi recambiado desde o dia 31, quando foi preso. O vereador foi ouvido, há poucos dias, pelo delegado Luiz Henrique de Oliveira e negou as acusações. Disse que movimentou mais dinheiro porque “obteve empréstimo” e também negou ter se corrompido.
A mesa diretora da câmara ainda não se pronunciou se abrirá procedimento para apurar as denúncias contra Ervino Kovaleski -expulso do PPS- e analisar se ele poderá ser cassado.