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Nortão: maior parcela da folha de prefeituras é para salários

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Prefeituras de Mato Grosso têm apresentado, nos últimos dias, contas do desempenho financeiro no primeiro quadrimestre do ano e confirmando um cenário já enunciado pelos gestores: a queda no volume de receita e a necessidade de se reorganizar financeiramente diante das adversidades econômicas geradas pela crise mundial. A principal dificuldade, elencam os prefeitos, é a diminuição no repasse dos recursos aos municípios. Em Feliz Natal, conforme balanço divulgado pelo Executivo, boa parcela das receitas do ano foram comprometidas com a folha de pagamento.

Dados do Executivo revelam que entre janeiro a maio foram recebidos R$ 6,9 milhões, o que, comparado ao mesmo período do ano anterior, correspondeu a – 12%. Na igual época de 2008 haviam sido R$ 7,8 milhões. A maior queda, aponta a prefeitura, ocorreu nas receitas do Estado, que tem no ICMS a principal fonte de recebimento, com baixa de R$ 990,2 mil, ou 25,5 % a menos que em 2008.

As transferências da União também foram menores. Por outro lado, “a maior fatia” foi o convênio FUNASA no valor de R$ 1,1 milhão, dos quais foram aplicados R$ 1 milhão em obras da rede de abastecimento de água do centro da cidade.

As despesas com pessoal e encargos no Executivo cresceram 26,7% no quadrimestre 2009 frente a 2008. Entre janeiro a maio foram desembolsados R$ 2,9 milhões frente R$ 2,3 milhões do ano passado. Os pagamentos totais no período pela prefeitura totalizaram R$ 6,6 milhões quando, no quadrimestre de 2008, atingiu R$ 6,3 milhões.

Conforme o prefeito Antônio Debastiani, para equilibrar as contas a prefeitura tem conseguido economizar de diferentes maneiras. Somente de material de consumo foram gastos R$ 145,8 mil a menos. De serviços de terceiros a economia ultrapassou R$ 140,4 mil. Serviços de energia, outros R$ 49 mil.

“Não descuidamos da melhoria das ruas e limpeza da cidade, tendo aplicado em urbanismo o valor de R$ 143,2 mil a mais que em 2008”, aponta o prefeito, acrescentando que apesar da redução da receita e o aumento da despesa de pessoal, “a situação encontra-se sob controle e equilibrada”.

Em Sinop, as despesas liquidadas entre janeiro a abril com pessoal e encargos sociais atingiu R$ 20,8 milhões. Entre janeiro a abril de 2008, R$ 16,4 milhões.

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