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Nortão: Jaime quer comissão do Senado para avaliar embargos

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O senador Jaime Campos (DEM) cobrou, hoje, do presidente Garibaldi Alves, (PMDB-RN) a inclusão na pauta do Senado, do requerimento propondo a criação de uma comissão de parlamentares para verificar ‘in loco’ os efeitos do decreto federal que embargou áreas em 19 municípios mato-grossenses apontados entre os maiores desmatadores pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE- e que originou a operação Arco de Fogo para fiscalizar as áreas e os estoques de toras de indústrias madeireiras no Nortão.

“Precisamos salvaguardar nosso bioma, sem condenar ao isolamento político e à asfixia econômica uma região que só quer gerar riquezas para o Brasil, enfatizou o senador.
Jaime lembrou que a região norte de Mato Grosso está sofrendo com a extinção de 45 mil empregos, o que elevou o índice de criminalidade nas localidades. Não é coincidência, das 19 cidades proibidas de fazer o manejo de suas matas, cinco delas figuram no mapa nacional da violência, por falta de perspectiva econômica para sua gente”, revelou.

Para o senador Jaime Campos, falta também “compromisso do governo federal com o setor produtivo”. Por isso, pediu à mesa do Senado urgência na apreciação do requerimento 193, de sua autoria, que além da verificação ‘in loco’ do desmatamento nos municípios alcançados pelo decreto federal, também propõe uma auditoria no relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais , que apontou elevação no número de derrubadas na Amazônia. O governo de Mato Grosso contesta e aponta que äpenas 10% do volume total apontado pelo INPE são de desmates recentes” e faz duras críticas ao instituto. Com base nos dados dos desmatamentos é que o Ibama, com a Polícia Federal e Força Nacional, desencadearam a Operação Arco de Fogo que está fazendo devassa nas madeireiras do Nortão.

Mesmo reconhecendo as “boas intenções” da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, no sentido de preservar o bioma da região, a sociedade tem sofrido com as restrições impostas pelo governo federal. “Essa política perversa vai inviabilizar a economia de Mato Grosso, destruindo a cadeia produtiva e os sonhos de muitos brasileiros que acreditam no futuro do país”, finalizou o senador

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