Lideranças políticas e empresariais fizeram hoje, em Itanhangá, (130 km Sorriso) um protesto com passeata contra “excessos” na fiscalização feita por Ibama, Polícia Federal e Força Nacional, em madeireiras e carvoarias. O comércio ficou fechado hoje e a prefeitura baixou decreto fixando ponto facultativo. Na segunda-feira, pode ser feito outro manifesto e a ponte de acesso ao município pode ter tráfego bloqueado. A fiscalização acabou fechando algumas madeireiras que não estavam operando de forma legal, houve apreensão de toras e madeira. Carvoarias também foram fechadas e, em algumas, fornos foram destruídos.
Mas há denúncias de supostos excessos e abusos por parte da fiscalização. “Tem empresas que estão denunciando vandalismo por parte destas equipes. Estive em uma empresa e vi que foram danificados motor estacionário e grupo geradores, onde colocaram água para não funcionar mais. Já foi fotógrafo e filmado”, denuncia o prefeito
Vanderlei Proenço Ribeiro. “Já telefonamos para o governador lhe comunicando do ocorrido. Houve abuso fiscalizatório e de poder. Não podemos aceitar isto. Fiscalização deve ser feita, mas sem danificar patrimônio das empresas”, afirma o prefeito, em entrevista ao Só Notícias. “Quem está em situação deve ser multado. Mas é preciso conceder tempo para se regularizar. Os próprios órgãos ambientais são lentos na expedição de documentos”, acrescentou.
De acordo com o prefeito, pelo menos 3 madeireiras foram fechadas e outra preocupação é com o desemprego no município, que pode aumentar.
Itanhangá tem 7, 5 mil habitantes e a economia é baseada no setor madeireiro e agrícola.
Outro lado
Só Notícias tentou contato com a unidade regional do Ibama em Sinop mas hoje não há expediente.
(Atualizada às 16:12h)