Os funcionários da Educação em Cláudia (90 km de Sinop) fizeram nova manifestação hoje cobrando aplicação do piso salarial de R$ 1.132,40 e melhorias em infraestrutura nas escolas dos assentamentos. Com apoio de assentados ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), eles lavaram o chão da prefeitura m forma de protesto. Conforme o presidente Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público -Sintep-, subsede de Cláudia, Edson Sauthier, o objetivo foi simbolizar limpeza. ” Retirando a sujeira de dentro da prefeitura”, explicou.
No início da tarde, líderes do MST iriam se reunir com a secretária de Administração, Isabel Cristina de Carvalho, para tentar avançar nas negociações. No entanto, a reunião não aconteceu porque teria havido suposto veto a participação de representantes do sindicato. “O pessoal do MST se levantou e disse que não faria a reunião sem o Sintep. Todos saíram da sala de reuniões”, apontou o sindicalista, destacando que o motivo da luta é a mesma para profissionais da Educação e assentados.
A categoria aguarda agora uma nova reunião com a secretária. Conforme Só Notícias informou, a greve foi deflagrada no último dia 17.