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Nortão: comissão conclui este mês relatório sobre vereadora presa

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O vereador e membro da comissão de ética de Colíder, Admar Mânica, afirmou que, na próxima semana, deve ser apresentado o relatório final sobre as investigações de quebra de decoro por parte da vereadora afastada Regiane Rodrigues de Freitas (PRP). Ela foi presa no ano passado, durante operação da Polícia Civil, acusada de suposto envolvimento com tráfico de drogas na região. Mânica disse, ao Só Notícias, que a defesa de Regiane foi entregue, dentro do prazo e, com base no documento encaminhado e no depoimento que ela prestou, este mês, será confeccionado o relatório final da comissão de ética, recomendando cassação do mandato da parlamentar ou absolvição dela.

Mânica explicou que a comissão de ética já apurou as denúncias contra Regiane. Agora, está analisando os argumentos de defesa e que na próxima semana vai expor um veredito para o caso. Assim que isso for feito, os membro da comissão vão levar o documento a votação no plenário da câmara. Para aprovação do relatório da comissão, é necessário a maioria simples. Ou seja, que cinco dos oito legisladores sejam favoráveis ao conteúdo do documento. A Câmara de Colíder conta com nove vereadores. No entanto, segundo Mânica, o suplente de Regiane, Luís Pedro Paglioco (PRP), é impedido de votar neste caso.

Em sessão no dia 09 deste mês, a comissão de ética decidiu afastar a vereadora Regiane, temporariamente, para que ela resolvesse sua situação com a justiça. Anteriormente, Mânica afirmou que isso não significa a cassação do mandato da parlamentar, mas apenas um afastamento do legislativo para ela se defender das acusações que pesam sobre ela. Com essa situação, o primeiro suplente do partido, Luís Pedro Paglioco, assumiu a vaga.

Em seu depoimento, Regiane afirmou que foi usuária de drogas, mas que é inocente das acusações de tráfico ou favorecimento ao tráfico. A vereadora continua presa, em uma ala do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá (porque na cadeia de Colíder não tem cela especial). O Tribunal de Justiça já negou ao menos quatro pedidos para soltá-la. Ela havia sido presa com outras 11 pessoas.

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