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Nortão: comissão aprova afastamento de vereadora presa por tráfico

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A comissão de ética da Câmara de Colíder decidiu, no início da noite, afastar a vereadora Regiane Rodrigues de Freitas (PRP), temporariamente, até que ela resolva sua situação com a justiça. De acordo com o vereador Admar Mânica, isso não significa que ela teve o mandato cassado, apenas deverá se afastar do legislativo para se defender das acusações que pesam sobre ela, que voltará para o batalhão dos bombeiros em Cuiabá onde continua presa, desde outubro. Com esta situação e durante este período de afastamento de Regiane, o primeiro suplente do partido, Luís Pedro Paglioco, assumira a vaga e será empossado na próxima semana.

O depoimento da vereadora, na Câmara de Colíder, durou quase quatro horas e foi acompanhado pelos vereadores integrantes da comissão de ética, Benedito Brito, Admar Mânica e Ricardo Resende. Das dez testemunhas de defesa apresentadas, somente três depuseram. As demais foram dispensadas por Regiane e seu advogado. Durante seu depoimento, Regiane declarou que foi usuária de drogas por um período, mas que é inocente das acusações de tráfico ou favorecimento ao tráfico. “Meu único problema, em uma fase terrível para mim, foi que me levou a procurar consumir substâncias entorpecentes, talvez para fugir um pouco do que estava me acontecendo. Fui na ilusão de aquilo poderia me ajudar. Admito que foi um erro muito grande. Só procurei esses suspeitos, que são co-réus no processo, para adquirir a substância”, defendeu-se.

A vereadora continua presa, em uma ala do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá (porque na cadeia de Colíder não tem cela especial). Ela foi recambiada da capital para prestar depoimento na 2ª vara criminal da Comarca, na quinta-feira e também na comissão do legislativo que vai concluir relatório pedindo cassação de seu mandato ou recomendando absolvição. A data que a comissão concluirá o relatório ainda não foi confirmada. Em dezembro passado, a câmara rejeitou, por 5 a 4, afastar Regiane.

O Tribunal de Justiça já negou ao menos 4 pedidos para soltar a vereadora. Ela havia sido presa com pelo menos 11 pessoas.

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