A eleição de outubro próximo promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos em Mato Grosso. Até o momento, postulantes ainda estão indefinidos ou tentando se viabilizar politicamente. A pré-candidatura mais adiantada, no atual cenário, é a do senador Pedro Taques (PDT), líder do grupo de oposição a atual administração estadual.
Os sete partidos (PMDB, PT, PSD, PR, PC do B, PP e PROS) que compõem a base de sustentação ao governo Silval Barbosa (PMDB) ainda não definiram um nome de consenso, apenas sugestões e especulações. No entanto, o presidente do PMDB de Sinop, Jorge Yanai, acredita que esta situação pode mudar de uma hora para outra caso um nome apareça para se candidatar ao governo: o atual senador Blairo Maggi (PR).
A eleição sem o ex-governador é uma e com ele, será outra totalmente diferente. Para o dirigente partidário, em um cenário sem a candidatura de Blairo Maggi, os eleitores deverão apostar em nomes novos da política estadual. Com Maggi na disputa, haveria um desiquilíbrio muito grande, já que ele comandou o governo do Estado por quase oito e tem uma preferência por parte da população.
Todavia, Maggi tem declarado insistentemente que não é candidato ao governo do Estado. O seu partido, o PR, trabalha para fortalecer o nome do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá. O suplente de Maggi, Cidinho Santos (PR), também vem articulando nos bastidores uma possível candidatura ao governo.
Já dentro deste grupo dos sete ainda há nomes como o do ex-vereador de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), do ex-secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad (PMDB), do juiz federal Julier Sebastião da Silva (sem partido, mas cogitado tanto pelo PT quanto pelo PMDB), entre outros nomes.