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Nilson admite impasse na coligação entre PSDB e PFL

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O prefeito de Sinop, Nilson Leitão, que integra a executiva estadual tucana, disse hoje que existe um impasse momentâneo entre PSDB e PFL para definir uma coligação e disputar o Governo do Estado. Nilson diz que o PFL não recua da pretensão de lançar o ex-governador Jaime Campos a senador. “O PSDB nacional quer, de toda a forma, que Antero Paes de Barros permaneça no Senado Federal e o próprio Antero já definiu e tem reiterado que é pré-candidato à reeleição. Estamos diante deste impasse que pode ser resolvido nas próximas conversações que os dois partidos manterão, nos próximos dias”, disse Nilson, ao Só Notícias.

O PSDB volta a se reunir nesta sexta-feira para tratar das coligações. Os contatos com PFL estão sendo constantes. “Sinto-me honrado com o convite para ser candidato a vice numa eventual chapa com o PFL tendo o senador Jonas Pinheiro como candidato a governador. Mas como há o impasse com a candidatura ao Senado, estão sendo analisadas outras oportunidades como até uma candidatura própria do PSDB, estando aliado com PL e PTB, caso o PFL não abra mão da candidatura de Jaime ao Senado”, previu. “Considero de extrema importância PFL e PSDB estarem juntos e por isso vamos esgotar todas as conversações para definirmos a unidade”, acrescentou.
A última pesquisa Ibope, de dezembro, aponta Antero e Jaime Campos tecnicamente empatados na intenção de votos ao Senado.

Se o PSDB não se coligar com o PFL, os tucanos podem convocar o ex-governador Rogério Salles para ser o candidato do partido ao governo, ponderou Nilson.

O prefeito sinopense esteve, há poucos dias, com o presidenciável Geraldo Alckmin, juntamente com o senador Antero Paes de Barros e o ex-governador Dante de Oliveira. “Apresentamos a ele as necessidades primordiais para Mato Grosso como a construção urgente da BR-163 e outras questões fundamentais para o desenvolvimento do Estado. O governador está muito animado e otimista e saímos do encontro entusiasmados com a visão política e empresarial do presidenciável”, resumiu.

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