O governador Blairo Maggi, voltou a defender hoje, na Indonéia, a proposta de desmatamento evitado, na Conferência da Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que termina nesta 6ª feira. A proposta é recompensar o produtor rural que não fizer a abertura de novas áreas, dentro do percentual previsto legislação brasileira que teria direito a desmatar (20% floresta e 65% cerrado). Juntos, governos, produtores, iniciativa privada e organizações não-governamentais estão buscando mecanismos de como será realizada essa compensação, tema amplamente debatido durante a 13ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Bali
Maggi voltou a reforçar a necessidade de auxílio internacional nas ações de desmatamento evitado, principalmente a compensação financeira, e apresentou um dos primeiros passos nesse sentido, como a proposta do Instituto Ação Verde, iniciativa de produtores rurais de Mato Grosso e da ONG The Nature Conservancy, que estão trabalhando a disseminação de práticas e projetos de negócios sustentáveis. Uma das metas é a preservação de 100% das matas ciliares das principais bacias hidrográficas mato-grossenses até o ano de 202
De acordo com o governo, as atividades agrícolas representam 36% da área do Estado ocupadas pela agricultura e 64% está preservado, incluindo as terras indígenas.