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Myakawa recusa cargo de “gerente substituto” do Ibama em Mato Grosso

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Mesmo tendo o nome publicado no Diário Oficial, o analista ambiental Yugo Marcelo Myakawa recusou ontem, formalmente, sua nomeação como “substituto de gerente” do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A nomeação dele foi publicada ontem, no Diário Oficial da União. Ele disse ao jornal A Gazeta que assim que deixar de valer o efeito da intervenção, em 02 de agosto, ele volta para a função de analista ambiental. “Posso ficar como substituto enquanto o procurador Elielson Ayres de Souza estiver no órgão. Assim que ele sair, volto para minha função. Não posso aceitar a substituição de alguém que ainda não existe, de um fantasma”, declara.

A publicação oficial pegou até mesmo Souza de surpresa. O interventor afirma que tudo indicava que Yugo ficaria ao menos como interino. “Não era novidade que eles tinha resistência ao nome dele, mas, não sabia que o termo a ser empregado seria o de substituto”.

Um interino age como gerente por um tempo indeterminado, já um substituto, ocupa a função enquanto o titular está fora. O interventor disse ao jornal que se fosse ele, também não aceitaria nessas condições “sem saber quem será o nomeado”.

O presidente nacional do Ibama, Marcus Barros, foi procurado, mas está em viagem para Rondônia. Segundo informações da procuradoria geral do Ibama em Brasília, o termo “substituto” foi usado para agilizar a colocação de um novo gerente em Mato Grosso. A assessoria de imprensa ainda explicou que, caso fosse escolhido um interino para a vaga, a posse ocorreria num prazo longo e indeterminado. O cargo exigiria que o ocupante tivesse toda a vida pregressa investigada e esse trabalho não seria concluído rapidamente.

Ainda segundo a assessoria, não existe prazo para a definição do nome que ocupará definitivamente a gerência do Ibama. A escolha seria um prerrogativa de Barros e da ministra do Meio Ambiente, Marina da Silva (PT). Depois, o nome ainda teria que passar pelo crivo da Casa Civil.

Yugo, no entanto, não aceitou a explicação e já encaminhou ofício explicando que não fica na gerencia do órgão.

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