Homologado como candidato ao governo do Estado durante a convenção do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), esta manhã, o jornalista José Marcondes, o “Muvuca”, rebateu as críticas de que ele seria um “laranja” do deputado estadual José Riva (PSD). Apesar de uma ligação antiga entre eles, inclusive de Muvuca cobrar dinheiro do parlamentar em público, através das redes sociais, o candidato garante não ter acordo com o social democrata, que também aprece no cenário para possivelmente disputar a cadeira do Palácio Paiaguás.
Para provar que sua candidatura não é nenhuma manobra política, o jornalista afirmou que vai enfrentar José Riva da mesma forma que vai enfrentar o senador Pedro Taques (PDT), seu principal antagonista, com quem já trocou acusações e protagoniza uma briga judicial que corre há alguns anos. “Não estou a serviço de ninguém, não sou financiado por ninguém. Vou enfrentar Riva com a mesma garra que vou enfrentar o senador Pedro Taques e o médico Lúdio Cabral (PT)”.
Apesar de afirmar que usará da campanha eleitoral para mostrar suas propostas de mudanças para Mato Grosso, Muvuca disparou que Pedro Taques “vai ter que me engolir”. “Cada um fala e cria aquilo que quer. É ele (Taques) quem me ataca, manda Polícia Federal na minha casa. Mas, tudo isso fica pra trás e ele vai ter que me engolir, vai ter que me enfrentar no debate. Se até hoje ele fugiu do debate agora vai ter que me enfrentar. Eu não quero representar a soma dos medos dele, mas que ele baixe a arrogância e prepotência, porque eu sou legitimamente candidato, fui homologado hoje, pelo meu partido”.
O partido conta com o apoio de apenas um partido, o PMN, que indicou Elvis Marques, empresário do ramo farmacêutico, como vice na chapa majoritária. Antes de Riva ensaiar a possível candidatura, Muvuca contava com o apoio de outras legendas pequenas, como o PTC, ao qual a vice era a vereadora de Guarantã do Norte, Edileuza Oliveira.
Contudo, com a possibilidade de o deputado entrar na disputa, ele conseguiu o apoio de cinco partidos, que Muvuca, bem como o candidato a sucessão Silval Barbosa (PMDB), Pedro Taques, vinham tentando uma futura aliança. O PTC, PEN, PT do B, PRTB e PTN já sinalizaram apoio ao projeto do social democrata.