quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Murilo demite diretor preso por cartelização em Várzea Grande

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A prisão do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), José Fernando Chaparro, por envolvimento na cartelização de combustíveis no Estado, pela Operação Madona, que deteve ainda outros oito empresários, acabou levando o prefeito Murilo Domingos (PR) a defenestrar o mesmo, que desde 2005 ocupava a diretoria administrativa e financeira do Departamento de Água e Esgoto (DAE) na cidade industrial.

“Comuniquei o fato ao prefeito que prontamente determinou a demissão do auxiliar por questões meramente administrativas, ou seja, não dá para tocar uma estrutura como o DAE sem um diretor administrativo e financeiro”, explicou o secretário de Comunicação e presidente do DAE, Jeverson Missias. O secretário considerou a demissão um ato de rotina e não quis vincular a dispensa do auxiliar a Operação Madona do Ministério Público Estadual através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Fernando Chaparro teria chegado à administração Murilo Domingos em Várzea Grande através de sua ligação pessoal e política com o vice-prefeito Nico Baracat (PMDB), mas sempre teve uma atuação discreta em relação ao DAE. Seu destaque maior sempre foi na questão do Sindipetróleo, que já foi alvo de diversas investigações, seja pela CPI dos Combustíveis, seja pela operação Arca de Noé que desbaratou a quadrilha do comendador João Arcanjo Ribeiro, além de insinuações do seu envolvimento pessoal com o então deputado federal Lino Rossi e a ligação com os Sanguessugas na venda de ambulância superfaturadas para municípios.

Em princípio, não dá para se conhecer quais os efeitos políticos que a saída do auxiliar terão em cima da administração municipal que já não tem um índice favorável de aprovação popular, além do mais quando o processo eleitoral se polariza entre os democratas e os progressistas. Mesmo assim, Murilo Domingos (PR) sinaliza que sua candidatura depende muito mais do partido do que dele próprio.

“Tenho disposição para novos embates e acredito na possibilidade da vitória, agora sou um homem de partido e quero o que for melhor para a sigla e para o grupo político do governador Blairo Maggi”, tem dito insistentemente o prefeito, que não encontra respaldo em suas pretensões eleitorais, mesmo já tendo sido atendido por Maggi com várias obras e com recursos da ordem de R$ 10 milhões.

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