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Municípios devem ficar alertas ao enfrentamento da sífilis em Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta os municípios para a mobilização do Dia Nacional de Enfrentamento da Sífilis, lembrado hoje. A orientação é conscientizar sobre a importância da realização do teste rápido ou sorológico para diagnóstico, tratamento e notificação da doença, principalmente em mulheres grávidas. 

Em Mato Grosso foram notificados 1.564 casos de sífilis em gestantes de 2010 a junho de 2015. Os municípios com o maior número correspondem também aos de maior porte: Cuiabá com 284 casos; Rondonópolis com 243; Várzea Grande com 134; Sinop com 65; e Cáceres com 47 casos. 

Os casos de sífilis em adultos entram em notificação individual. No estado, foram 2.168 casos no período de 2010 a junho de 2015. O Ministério da Saúde fornece os insumos para todo território brasileiro. Em Mato Grosso foram distribuídos e realizados 92.430 testes rápidos de sífilis entre junho de 2012, quando iniciou a distribuição, a junho de 2015. 

O teste rápido é realizado na rede básica de saúde por profissionais capacitados. Nas gestantes é recomendado três exames, durante a primeira consulta do pré-natal, preferencialmente no primeiro trimestre da gravidez; um até o final do segundo trimestre; e outro no terceiro trimestre até no momento do parto, garantindo por meio de intervenção medicamentosa que o bebê nasça saudável. 

Maria José Pinheiro dos Santos, da Vigilância de Doenças e Agravos Endêmicos da SES, explica que todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar e tratar o mais precoce possível, principalmente as gestantes para evitar a transmissão vertical. Ela acrescenta que a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e até morte. “Após diagnóstico confirmado, recomenda-se procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o tratamento mais adequado, dependendo de cada estágio”, alerta a técnica. 

Sobre a Sífilis 

É uma doença infectocontagiosa sistêmica de evolução crônica, causada pela bactéria Treponema pallidum, de alta patogenicidade. Pode se manifestar em três estágios: a primária que tem seu início normalmente após 21 dias da infecção, ocorrendo o surgimento de úlceras genitais indolores (cancro duro), adenite (íngua), podendo durar de duas a seis semanas sem deixar cicatrizes. As reações sorológicas treponêmicas (teste rápido) para sífilis tornam-se positivas a partir da terceira semana de infecção e a não treponêmica (exame laboratorial – VDRL e PCR) partir da quarta ou quinta semana. 

Quando não há evidencia de sinais e ou sintomas é necessário fazer o teste rápido em amostras de sangue coletadas por punção digital. Esta nova tecnologia se caracteriza pela execução, leitura e interpretação dos resultados feitos em no máximo 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Além disso, para a leitura dos resultados não é necessário o uso de equipamento específico, podendo ser feita a olho nu. Por estes motivos, os testes rápidos para sífilis fazem parte das estratégias do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais para ampliar o diagnóstico e tratamento desse agravo. 

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