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Mulheres de Sinop têm melhores condições de saneamento básico em Mato Grosso

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A partir da década de 1990, o acesso ao serviço de abastecimento de água cresceu significativamente. De 1991 para 2000, a proporção de domicílios particulares permanentes abastecidos com água canalizada por rede geral passou de 64,9% para 78,0%. Quando somados os domicílios que possuem abastecimento de água por poço ou nascente, o percentual chega a 88,2%. Já a oferta de serviço de esgotamento sanitário, não acompanhou esta evolução.

Segundo os dados do Censo, foi possível verificar que os domicílios chefiados por mulheres tinham indicadores de acesso à água tratada (por rede geral) melhores que aqueles chefiados por homens. Em 1991, a proporção de domicílios chefiados por mulheres que tinham água canalizada por rede geral era de 72,1%, enquanto em 2000, essa proporção atingiu 85,9%. Entre os homens, esses percentuais eram de 63,3% e 75,3%, respectivamente.

Em 1991, as microrregiões de São Paulo (97,3%), Rio Claro (96,3%) e Ribeirão Preto (96,2%) concentravam os maiores percentuais de acesso à água tratada em domicílios cuja chefia era de responsabilidade das mulheres.

Já em Alvorada D´Oeste (RO), Japurá (AM), Meruoca (CE) e Chorozinho (CE), nenhum domicílio com chefia feminina dispunha de água canalizada por rede geral. Em 2000, novamente, três microrregiões de São Paulo respondiam pelos melhores indicadores de água tratada (99,1% em Ituverava e 98,8% tanto em São Paulo como em Araçatuba), enquanto Gurupi (MA, 15,9%) e Itaituba (12,5%) e Redenção (7,8%), ambos no Pará, tinham os piores indicadores.

Em se tratando do acesso ao serviço de esgotamento sanitário, os indicadores também melhoraram a partir da década de 1990, mas em 2000, apenas 62,7% dos domicílios particulares permanentes dispunham deste serviço. Neste período, as microrregiões com os maiores percentuais de domicílios chefiados por mulheres que tinham esgotamento sanitário chegavam a quase 30%, enquanto nos chefiados por homens, o percentual era de 22,5%. Em 1991, as microrregiões de Jaboticabal (97,1%), Franca (96,0%) e Ribeirão Preto (96,0%), todos localizados em São Paulo, detinham os maiores percentuais de domicílios chefiados por mulheres com esgotamento sanitário. Em contrapartida, em quatro microrregiões de Tocantins (Miracema do Tocantins, Gurupi, Porto Nacional e Jalapão); uma do Piauí (Alto Parnaíba Piauiense); duas do Rio Grande do Norte (Serra de São Miguel e Baixa Verde); duas da Paraíba (Itaporanga e Serra do Teixeira); duas do Mato Grosso do Sul (Cassilândia e Nova Andradina); uma do Mato Grosso (Sinop) e duas de Goiás (São Miguel do Araguai e Vão do Paraná) não havia sequer domicílios chefiados por mulheres com o serviço de esgotamento sanitário.

Em relação à coleta de lixo, também se observa uma melhor situação dos domicílios chefiados por mulheres: em 2000, 82% destes domicílios contavam com o serviço de coleta direta de lixo, enquanto entre os homens, essa proporção era de 72%.

Uma possível explicação para os domicílios chefiados por mulheres terem melhores condições de saneamento é o fato das mulheres serem mais atentas quanto aos aspectos que interferem nas condições de saúde e higiene da família.

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