A Procuradoria Regional Eleitoral em Mato Grosso instaurou um procedimento preparatório eleitoral para apurar a informação de que a juíza estadual aposentada, Selma Arruda, pré-candidata ao Senado, pelo Partido Social Liberal, teria recebido o benefício do patrocínio de serviço de escolta armada por parte de empresa de segurança privada. A procuradora regional eleitoral, Cristina Nascimento de Melo, responsável pela instauração do procedimento, expôs, através da assessoria, que a concessão de patrocínio poderá, em tese, configurar doação de recursos estimáveis de fonte vedada, já que é proveniente de pessoa jurídica de direito privado.
A instauração do procedimento preparatório eleitoral tomou como base notícias jornalísticas que a pré-candidata estaria recebendo escolta armada de forma gratuita, patrocinada por um grupo de empresários, “simpático à campanha” da juíza aposentada. A segurança a que ela fazia direito enquanto magistrada foi retirada pelo Tribunal de Justiça, com o entendimento de que Selma teria desrespeitado as regras da concessão do benefício. Em seguida, a segurança passou a ser feita pela Casa Militar do Estado de Mato Grosso. Mas também foi anulada pelo juiz da comarca de Sinop, Mirko Giannotte.