O Ministério Público Federal (MPF) apresentou manifestação pedindo a inclusão de seu nome como parte interessada na ação de investigação eleitoral movida por Sebastião Carlos (Rede), candidato ao Senado, contra sua concorrente, a juíza aposentada Selma Arruda (PSL).
O órgão reforça pedido pela quebra de sigilo bancário contra a magistrada aposentada e requer ainda que diploma eleitoral seja negado, possível nomeação futura cassada e inelegibilidade de 8 anos declarada.
Selma Arruda é suspeita de crime eleitoral ao firmar contrato e efetuar o pagamento a uma agência de publicidade para trabalho de campanha antes do prazo permitido pela legislação. O montante gasto com o serviço é de R$ 700 mil, cujo parte do pagamento foi feito com cheques pessoais da candidata.
Na ação, o próprio Sebastião Carlos pede a cassação do registro da candidatura de Selma Arruda, quebra do sigilo bancário e busca e apreensão no comitê da candidata tendo em vista a prática de “caixa dois” por arrecadar de forma ilícita para despesas de campanha eleitoral realizadas antes da data estabelecida pela legislação.