sábado, 7/setembro/2024
PUBLICIDADE

MP investiga se há irregularidades em contrato de entidade e tribunal

PUBLICIDADE

O Ministério Público Estadual apura indícios de irregularidades nas relações entre o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Instituto Creatio, que presta serviço de consultoria ao órgão desde 2006. A investigação está sendo conduzida pelo promotor de Defesa da Probidade Administrativa e do Patrimônio Público, Mauro Zaque.

O promotor adiantou que, caso seja encontrada alguma falha, o MPE poderá propor ação civil pública. Ele não soube informar se foi instaurado inquérito específico para investigar a parceria entre o TCE e o Creatio, mas avaliou que, “onde há indícios pode haver irregularidades”. O procedimento administrativo, segundo ele, ainda está em fase inicial e para que tenha uma “visão mais ampla” do caso pediu que sejam anexados documentos relativos ao procedimento administrativo. O valor do contrato é de R$ 5,9 milhões.

De acordo com Mauro Zaque, o processo possui 6 volumes e, por isso, não teve tempo para analisar o caso com profundidade. Até então, o único envolvimento do TCE com a Oscip é em relação ao contrato. O promotor alegou que não tinha conhecimento de que o termo ainda está em vigor e pediu o prazo de uma semana para averiguar.

O contrato vence em janeiro de 2011 e até lá o presidente do TCE, conselheiro Valter Albano, avisou que não vai rescindi-lo, pois as investigações em relação ao Creatio ainda não foram concluídas. No Tribunal, o Instituto atua como espécie de fiscalizador dos serviços prestados por empresas terceirizadas responsáveis pela elaboração de projetos que visam melhorar a estrutura da instituição.

O presidente do Creatio, Luciano Mesquita, foi preso na operação Hygeia, deflagrada pela Polícia Federal no mês passado. Ele é acusado de participação no suposto esquema encabeçado pelo ex-petista e empresário Valdebran Padilha, por meio de serviços prestados à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no ano passado.

Durante sessão do TCE, o vice-presidente do órgão, conselheiro Antônio Joaquim, informou que Luciano Mesquita tinha “trânsito livre” no Tribunal e alegou não saber da investigação. Segundo ele, não há o que temer, pois o TCE chegou a disponibilizar no site institucional todas as informações referentes ao contrato, inclusive os valores pagos à Oscip.

Outro lado – O presidente do TCE alegou, por meio da assessoria de imprensa, que ainda não recebeu notificação acerca do caso e, por isso, não há como se manifestar.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Ministro diz que Mato Grosso terá nova unidade da Embrapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou,...

Sinop, Lucas e demais cidades são contemplados com recursos da lei Paulo Gustavo

O resultado preliminar de seleção do edital Prêmio Literatura...

Prefeitura de Lucas do Rio Verde cancela desfile cívico neste sábado

A prefeitura de Lucas do Rio Verde informou, há...
PUBLICIDADE