A prefeita de Rondolândia (1.110 km de Cuiabá), Beth Sabah Marinho da Silva (PT), está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual por suposto enriquecimento ilícito e dano ao erário. O inquérito civil foi instaurado hoje e não foi fixado prazo para encerramento das investigações.
Conforme consta na denúncia, Beth trabalhava 40 horas semanais como enfermeira do município antes de ser eleita chefe do Executivo. Entretanto, a representação aponta que ela também trabalhava 40 horas semanais em Cacoal (RO), e que em Rondolândia “a carga horária era cumprida nos dias de sábados e domingos, fato este que demonstra que não cumpria o horário de forma integral. Assim, constata-se, de forma sumária e preliminar, possível enriquecimento ilícito e dano ao erário”.
O MPE solicitou à prefeitura de Cacoal, com prazo de 15 dias, a ficha funcional da ex-enfermeira e cópia da sua folha de frequência em 2011 e 2012, além da atual situação da servidora no município. Beth também é investigada por supostamente receber durante oito meses para atender uma aldeia indígena, sendo que prestava atendimento em sua própria casa.
Na semana passada, o Ministério Público havia aberto outro inquérito civil contra a prefeita. A denúncia apontava que o Executivo havia contratado uma empresa para realizar plantões médicos por “valores superiores aos serviços efetivamente prestados”. As investigações ainda estão em andamento.