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Morte de Dante de Oliveira completa dez anos

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Há exatos 10 anos terminava de maneira precoce a trajetória de um dos maiores nomes da história política de Mato Grosso, o ex-governador Dante Martins de Oliveira. No entanto, até hoje, ele é lembrado como um homem à frente de seu tempo, com ideias novas e um dos responsáveis por colocar Mato Grosso no rumo do desenvolvimento. Em tempos de reforma administrativa e enxugamento da máquina, as medidas de saneamento das contas públicas adotadas pelo político quando comandou o Estado são destacadas e fazem com que ele seja lembrado como um grande saneador.

Para o historiador e analista político Alfredo da Mota Menezes, os feitos de Dante enquanto governador, sobretudo na reestruturação da máquina pública, nunca foram sequer igualados. “Ele assumiu o Estado em um cenário bastante difícil, com atraso de pagamentos e uma máquina inchada. Ao deixar suas ideias ‘de esquerda’ de lado, ele iniciou um processo de desestatização, abrindo mão de diversas empresas, como o Banco do Estado de Mato Grosso. Isso arrumou a casa em um tempo rápido e deu a ele condições de realizar muitos investimentos”.

A reestruturação do Estado ocorreu após uma intensa negociação com o ministro da Fazenda do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o economista Pedro Malan, que conforme Menezes, fazia as vezes do Fundo Monetário Internacional (FMI) junto aos Estados.

Para a viúva de Dante, a ex-deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), mais do que o desenvolvimento econômico, as ações de Dante visavam avanços sociais, até hoje perseguidos por Mato Grosso. “Ele era muito carismático e isso fez com que, ao realizar as reformas necessárias, ele contasse com o apoio de todos”.

Em paralelo com os dias atuais, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) acredita que Dante, se estivessevivo, seria um importante aliado do governador Pedro Taques (PSDB), que considera Dante o grande fenômeno da política de Mato Grosso. “Ele poderia estar ajudando o governador Taques, como senador, atuando para ajudar Mato Grosso a combater a crise e disso não tenho dúvidas”. Menezes compartilha desta opinião. “O grupo político de Dante perdeu um importante interlocutor, que faria um grande contraponto aos governos que vieram depois, agindo de forma extremamente positiva”.

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