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Moraes fala em demitir 900 servidores da Educação em Várzea Grande

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O secretário de Governo de Várzea Grande, Eder Moraes, que nesta semana assumiu também a pasta da Educação, promete demitir mais 900 servidores contratados do setor. A medida seria promover uma redução na folha salarial do município.

Conforme Eder, Várzea Grande pode, assim, voltar para o eixo mínimo do planejamento e da recuperação da capacidade fiscal. "Vamos cortar na própria carne. Sabemos que são medidas duras, mas necessárias para que o cidadão volte a sonhar com dias melhores", afirmou.

Eder não parou por aí. Além das demissões, levantou também a possibilidade de que o ano letivo seja encerrado já no final de novembro, em uma tentativa de economizar gastos. "Estamos pegando uma bola de neve que vem em uma crescente", disse.

O "super-secretário" admitiu que Várzea Grande passa por um caos, mas, para ele, o prefeito tampão Maninho de Barros (PSD), que assumiu o cargo após a renúncia de Tião da Zaeli (PSD), fará mais pelo município nos 60 dias de mandato do que seus antecessores. "Ele (Maninho) vai concluir seu mandato fazendo muito mais por Várzea Grande do que muitos prefeitos que ficaram 4 ou 8 anos no poder".

Ex-presidente municipal do Partido da República (PR) que tem o senador Blairo Maggi como um dos maiores líderes políticos do partido no Estado, Eder Moraes durante a campanha eleitoral declarou apoio ao candidato Lúdio Cabral (PT) e entrou em atrito com representantes da sigla. Isso porque o PR era da chapa do adversário Mauro Mendes (PSB) responsável pela indicação do vice, o ex-secretário de Cultura João Malheiros. No auge da polêmica Moraes pediu sua desfiliação do partido e até o momento não anunciou filiação em nenhum outro partido.

Embora mostre influência quando o assunto é o trânsito entre as pastas, o prefeito eleito Walace Guimarães (PMDB), que assume o cargo em janeiro do próximo ano, já declarou que Eder não deve permanecer no staff em seu mandato. Com a negativa de Walace em garantir a permanência de Eder no secretariado, o PMDB vai avaliar o assunto. Já o governador Silval Barbosa disse que não estuda a possibilidade do secretário voltar ao governo.

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