O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Aldir Guimarães Passarinho Júnior, negou recurso (ação cautelar) do deputado federal Pedro Henry (PP) contra a decisão que o tornou inelegivel. Com isso, o parlamentar matogrossense continua impede de concorrer à reeleição neste ano por falta do registro de candidatura. Henry tem um recurso ordinário ingressado no próprio TSE, que está nas mãos da ministra Cármem Lúcia, que tenta afastar sua inelegibilidade e validar seu registro de candidatura ao cargo almejado. O recurso foi protocolado ontem.
Henry foi barrado com base lei da ficha limpa por ter sido condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) por abuso de poder econômico na eleição anterior. A decisão, proferida no dia 20 de julho, foi por unanimidade dos desembargadores e juízes e o deixou inelegível por três anos. Juntamente com o parlamentar, foram condenados Ricardo Henry, irmão de Pedro, e Manoel Ferreira de Matos, por abuso de poder econômico e utilização indevida de veículo de comunicação, ainda pelas eleições de 2008. Caso não derrube a decisão, Henry estará impedido de concorrer à reeleição nas eleições deste ano.
(Atualizada às 09h37)