O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, descartou, ao responder pergunta de Só Notícias, a possibilidade que a Ferrogrão, corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, ligando Sinop até os portos de Miritituba, no Pará, inviabilizará o transporte rodoviário. Para ele, os modos de ambos são complementares.
“O único transporte porta a porta é o rodoviário, o transporte mais versátil que existe é o rodoviário. Para a rodovia operar, a carga terá que chegar nos terminais, e para chegar vai ter que ser de caminhão, não tem outro caminho”, defendeu o ministro.
O projeto da Ferrogrão conta com 933 quilômetros de extensão, tem papel estruturante para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Estado do Mato Grosso, prevendo-se ainda o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo. Há a possibilidade do leilão de concessão ser realizado no segundo semestre.
Multinacionais do agronegócio vão investir juntamente com o BNDES, na ferrovia, cerca de R$ 12,7 bilhões. Estão previstos o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis (PA), com 32 quilômetros, e o ramal de Itapacurá, com 11 quilômetros.
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